sábado, 31 de janeiro de 2009

Esse cachorro merece um Oscar!

Em Junho de 2007 aqui no blog:

“Terminei ontem de ler o tão aclamado "Marley e eu", de John Grogan. Simplesmente lindo, engraçado e emocionante. Confesso que nos últimos cinco capítulos eu me debulhei em lágrimas, no último então, uma cachoeira tomou conta dos meus olhos, tanto é que acordei com eles inchados.”

Em Janeiro de 2009

Passados quase dois anos, a história ganhou as telonas do cinema. E eu, óbvio, tive que assistir e dar o meu pitaco. Sem dúvidas, “Marley e eu” está entre as adaptações mais bem sucedidas do cinema, em minha opinião.

Foram cerca de duas horas entre risadas e lágrimas. Até para aquele que nunca teve cachorro na vida conseguiu se emocionar com as travessuras e a lealdade que aquele “cachorro de liquidação” despertou naquela nova família.

Os cenários foram fieis às páginas do livro, porém, assim como toda historia adaptada, alguns detalhes passaram despercebidos, mas que ao fim, não interferiram na historia de Marley, John, Jenny e as crianças.

Se houvesse alguma categoria no Oscar que premiasse animais, com certeza o Labrador que trouxe Marley às telonas, seria forte concorrente!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Um pouco sobre novela

Eu não tenho vergonha de assumir que assisto novela. Principalmente, novela reprisada. A justificativa para tal ato é que, seguindo normalmente o meu ano letivo, não consigo assistir às novelas atuais em virtude do horário, então, como tenho a tarde livre (para não se dizer “a toa”), me delicio vendo o “Vale a pena ver de novo.”

Acho também que a novela em si não é de tudo um passatempo para gente que não tem nada pra fazer. Hoje em dia, muitos autores se preocupam em levantar assuntos polêmicos e delicados, como doação de órgãos, doenças, preconceito, sexualidade, drogas, etc. De fato, a novela, sem dúvida, atua como item formador de opinião.

Pelos enredos podemos também ter contato com outras culturas, como foi o caso de “O Clone”, e recentemente, em “Caminho das Índias”. Inclusive, ao escutar a trilha sonora, é bem provável que os ritmos indianos misturados com batidas eletrônicas serão tendências às Festas Raves de 2009. Resumindo: novela sem música não é novela. Quantos sucessos foram eternizados por inúmeros personagens? Até hoje, ao se escutar uma musica, é bem provável que você se lembre de alguns deles.

Ah, sem contar que a novela também é responsável pela moda. Que atire a primeira pulseira da Jade quem nunca se baseou no look usado pelas atrizes na hora de compor o visual!

A novela é o retrato da sociedade, seja ela atual ou antiga. Seus personagens têm seus dramas assim como todos nós, sejam eles vilões ou mocinhos. Ah, os vilões, são muitas vezes mais lembrados que os próprios heróis. Laura, Flora, Marcos e a inesquecível Odete Roitman. São tantos que é melhor nem citá-los.

A novela nos emociona. A novela nos faz rir. A novela nos remete a experiências vividas ou até mesmo podem nos auxiliar sobre situações do cotidiano. Afinal, vivemos em uma novela contemporânea, onde nós somos autores, atores e diretores dela.

E depois dessa verborréia danada, aqui está a chave do post de hoje, que é:
... a morte de Fernanda

Semana passada, comentei com meu amigo Dan (sim, ele está de volta!) sobre a morte da personagem Fernanda, mãe da Salete de "Mulheres Apaixonadas". Fiquei uma semana sem assistir, daí queria saber se o capitulo já tinha ido pro ar ou não.

Eis que a emissora resolveu matar a pobre Fernanda hoje (em minha opinião, uma das cenas mais fortes de toda a novela). Aí, na hora em que muita coisa estava sendo revelada, meu celular tocou, era o Dan, com a seguinte noticia:

“Colega, seu resumo de novela informa que a Fernanda está morrendo neste minuto!”

Por sorte, eu estava assistindo e vi à cena.

Enfim. Fico pensando: o que leva duas pessoas se importarem com o acontecimento de novela reprisada? Bom, só sei que novela reprisada é boa demais, afinal, você assiste, literalmente, com outros olhos e com outra cabeça.

Por falar em novela, gostaria de recomendar este texto feito pela Thata, que fala exatamente sobre a Helena, protagonista da trama.
Clique aqui para ler, muito legal!

Bom, não percam amanha, Fernanda morre ou não morre?
Cenas do próximo capítulo!

PS: Quarto capítulo da “novelinha” será postado no próximo domingo, dia 1° de Fevereiro.
PPS: Por falar em autores de novela, vocês acham que minha pseudo-trama tem futuro?
PPPS: Ok, não precisam responder, eu sei que não tem!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Que tal um pouco de prosa? - Parte III

Assim como ele, ficou surpresa com as palavras que estavam naquele simples sms. Emocionada até. Na mensagem ele se declarou de um jeito que jamais havia feito. Quando estavam juntos ele só dizia um simples “te adoro” e um “estou gostando mesmo de você, caso contrário não estaríamos juntos”, essas coisinhas que deixam qualquer garota nas nuvens. Com ela, não foi diferente.

Mas desta vez ele foi além de tudo que já havia dito a ela. Pela primeira vez disse que a amava de verdade. Isso a deixou chocada. Feliz, mas um pouco revoltada. Por que os homens precisam se afastar e ignorar sentimentos alheios para se certificarem de quem realmente gostam de verdade? Depois falam das mulheres, que são seres impossíveis de compreender. Mal sabem eles como as mulheres tentam entende-los, até mais que eles a elas.

Passado o nervosismo do impacto da mensagem, seu coração se encheu de dúvidas. Um “eu te amo” assim, do nada, a deixou perplexa. Já haviam se passado cerca de dois meses em que tinham terminado e nesse tempo, muita coisa aconteceu, pelo menos para ela. Será que seus sentimentos ainda seriam recíprocos?

Mais uma vez refletiu sobre aquele sábado e na facilidade que teve em dizer que já não gostava mais dele, mesmo que no fundo ainda gostasse, nem que fosse só um pouquinho. Lembrou-se de uma outra situação em que agira da mesma forma, porém, nesta ocasião tinha certeza de seus sentimentos. Será que ela tinha deixado de gostar dele assim tão rápido?

Começou a recapitular os acontecimentos daquele ultimo sábado. Não podia negar que ficou nervosa com a presença dele, afinal, suas mãos gelaram e seu coração palpitou rápido. Pode ser que talvez ainda gostasse dele, ou então, a adrenalina por encontrar, casualmente, alguém que não esperava ver.

Pensou em todos os acontecimentos nesses dois últimos meses. Das pessoas que conheceu, das amizades que surgiram e dos caras nos quais teve algum affair. Avaliou como estava sua vida de solteira e a vida que levara estando com ele. Voltar? Agora? Depois de tudo que havia sofrido? Ele não merecia, ah não.

Resolveu, finalmente, dar as caras e resolver toda aquela situação. Respondeu à mensagem dizendo que ambos deveriam conversar e sugeriu um encontro na próxima sexta-feira, à noite, em um shopping da cidade.

“Mensagem enviada com sucesso”, dizia o seu celular. No dia seguinte pela manhã, ele havia respondido confirmando o horário e o local. Sentiu-se bem, mas com um pequeno friozinho na barriga. Ê sexta-feira que não chega meu Deus!
(continua)

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Uma observação sobre iogurtes

O iogurte (ou para muitos, iorgute) faz parte da minha vida desde a infância. Danoninho então tinha lugar cativo em meu cardápio, principalmente quando me dava a louca de só comer o bendito e esquecer que existia outras fontes de vitaminas e sais minerais.

Pois bem, a retórica de hoje é a seguinte: todo iogurte tem gosto de morango, inclusive aquele no qual o sabor não é morango.

Constatei isso quando experimentei Activia de cereja. Eu particularmente adoro cereja, inclusive sou capaz de devorar um potinho delas de uma vez só, mas confesso que esperava mais do pobre e regulador iogurte. Obvio que há um leve gostinho de cereja ali, mas o morango ainda habita aquele frasco.

Já notei também em outros sabores como mix de frutas, principalmente o que tem mamão no meio. Acredito que os únicos que não tem gosto são os de coco e maçã, que são meus preferidos, porém impossível de achar uma cartela somente venha com esses, e quando vem, quatro são de morango.

Enfim, liberdade aos iogurtes que não sejam sabor morango!

PS: até o Activia original, sem sabor, tem um gostinho mínimo de morango.


Asterísticos aleatórios:

*Tirei meu aparelho ortodôntico (aguardem um post especial!);
*Comecei a estagiar na Radio Cidade;
*Assisti ao filme “Marley e eu”. Lindo, lindo e lindo! Aguardem um post também.


ATENÇÃO:
Calma gente a novelinha ainda não acabou! A 3° parte será postada no próximo domingo, dia 25 de janeiro. Com fortes emoções. Ou não! Mas e vocês? O que estão achando da narração?

domingo, 18 de janeiro de 2009

Que tal um pouco de prosa?- Parte II

Saiu de lá vitoriosa. Sentindo-se como se fosse uma das mais importantes mulheres do mundo. Pôde dar o troco à altura, ou nunca ouviram a célebre frase: “o mundo dá voltas” ou “que a vingança é um prato que se come frio”?

Quando saiu, já passava das três da manhã. Era uma balada comum, de sábado. Lembrou-se de quantos sábados ela foi feliz ao lado dele. Saiam religiosamente em todos. E quando não davam pra sair, ficava enfurecida. De mau humor mesmo.

Chegou em casa mais leve e dormiu bem, coisa que não fazia com tanta freqüência. Quando acordou no outro dia, não lembrava sobre o que havia sonhado, mas sim da cara estática que o havia deixado na pista de dança. Estava ansiosa para o que iria acontecer nos próximos dias.

O domingo passou rápido, mas seu celular não tocou em momento algum. Nenhum email chegou. Começou a ficar tensa e apreensiva. Mas nem quis pensar muito no assunto, afinal, o que está feito está feito. Resolveu assistir a um filme e relaxar.

Era segunda-feira, estava um dia feio, peculiar como toda segunda-feira. O tempo estava nublado e chuviscava um pouco. Foi trabalhar. Seguiu sua rotina normalmente. O telefone não tocou. Ficou preocupada. Por um momento se arrependeu de suas ações, ficou pensando se tivesse voado em seus braços e dado o beijo. Ah, o beijo. Como era bom. Era um beijo calmo e sereno, daqueles que encaixavam perfeitamente nos lábios de ambos. Um dos melhores que já tivera, mas que agora, está na memória.

Passado o transe, certificou-se mais uma vez que a atitude tomada naquele sábado fora a mais sensata e procurou não pensar mais naquilo. Foi para a casa. Tomou seu banho, relaxou. Comeu um sanduíche leve, pois estava de dieta. Nunca sua vaidade esteve tão em alta. Faz parte da auto-estima, ou melhor, de uma auto-auto-estima.

Resolveu assistir a um de seus seriados favoritos em um canal a cabo, quando seu celular tocou. Era uma mensagem dizendo que havia recebido uma ligação. Não reconheceu o numero, ligou. E quanto mais chamava, mais palpitava seu coração. Só chamou. Desligou e voltou a ver TV. Estava distraída quando seu telefone tocou voltou a tocar. Era aquele numero.

Ficou nervosa. Deixou tocar mais umas três vezes. Atendeu. Não era ele. Era apenas uma amiga dizendo que havia mudado o numero. Foi educada. Conversou um pouco e desligou. Olhou o relógio e viu que já passava das onze horas, foi dormir, afinal, no outro dia tinha que trabalhar.

Na terça o sol já voltou a brilhar. Tímido, como ele. Ah, ele era tímido. Falava pouco. Mas era engraçado. Como ela se divertia com suas paranóias. Ele conseguia dificultar as coisas mais simples. Bons tempos aqueles, pena que ele precisava estragar tudo com sua indiferença. Isso ainda a magoava muito, sem contar a sua ausência depois de sábado. Nenhuma ligação, mensagem, email, nada. Ela pensou que ele só poderia ter dito aquilo pois estava bêbado e entre seus amigos. Ah os homens, gostam de se gabar por pouca coisa. Apostava que um dos amigos dele havia dito “olha quem está lá, ela! Chega nela, sempre rola uma ficada com uma ex-namorada”. E ele, como todo “bom” homem, fez sua parte. Mas foi um tiro que saiu pela culatra.

Na hora do almoço seu celular tocou. Era uma mensagem. Uma mensagem dele. Uma mensagem fofa, bem típica dele. Quando recebeu não acreditou no que leu. Suas mãos tremiam. Não acreditava no que havia acabado de ler.

Na mensagem, ele dizia que não esperava ter ouvido aquilo dela. Ficou realmente surpreso com as palavras que ela havia dito. Disse que sentiu muita saudade dos momentos em que passaram juntos. Ele ainda gostava dela, fato. Ele deixou transparecer no final da mensagem, quando disse que estava disposto a reconquistá-la.

Lá estava ela, se sentindo ridiculamente feliz. Demorou para que ele caísse na real e percebesse a mulher que tinha ao seu lado. Mas ela não respondeu à mensagem. Não. Ele já a havia feito esperar demais. Era injusto consigo mesma e poderia cair novamente no erro que cometera logo no inicio da relação: fazê-lo se enxergar como um cara bom e capaz, e não simplesmente como alguém que se auto menosprezava. Ela tinha esse trunfo nas mãos e não poderia perder essa chance, de novo não.

Seus dedos coçavam para ligar para ele, mas sua força de vontade em não cometer os mesmos erros não a fez cair em tentação. Foi difícil, mas conseguiu passar o resto do dia tranquila.

No dia seguinte parecia até castigo. Ele não saía da sua cabeça. E mais uma vez seus dedos pareciam um comichão, mas conseguiu se conter. Não telefonou, não respondeu à mensagem, tampouco mandou um email. Não, ele tinha que sofrer de ansiedade, assim como ela.

Ao fim do dia, quando chegava em casa, seu celular tocou novamente, era uma outra mensagem dele. Nesta hora seu coração deu um salto e seus olhos, ficaram úmidos. O que será que ele queria desta vez?
(continua)

Em instantes...

Em alguns minutos, a 2° parte da nossa historinha.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Que tal um pouco de prosa?

Era uma vez uma garota que se viu apaixonada por um cara. Porém este cara era do tipo que ela jamais imaginou que poderia, se quer, dar um beijo. Ele, no entanto, a via como intocável. E ela, por não notá-lo direito, o desprezava. Até que um dia, ela resolveu dar uma chance a ele e os dois ficaram. E dali começaria uma história que poderia dar certo. Eu disse “poderia”.

A garota foi vendo nele atitudes nas quais ela apreciava em um homem. Ele era atencioso, carinhoso, e o melhor: estava caidinho por ela. Eram tão parecidos e diferentes ao mesmo tempo. Estudavam na mesma faculdade (logo, se viam todos os dias), tinham vários amigos em comum, tinham sintonia e a química entre ambos era perfeita. Ela viu que ali poderia surgir, quem sabe, um namoro legal e interessante. Resolveu investir. Viu naquele cara inseguro um namorado perfeito. Logo, foi aprendendo a gostar dele.

Faziam tudo junto, e a cada dia que passava via nele alguém especial. Alguém que poderia reverter todos os traumas de relações mal sucedidas. Sentia-se bem e confortável. Tudo corria às mil maravilhas até que ele, talvez, se sentiu envolvido demais e ao mesmo tempo com medo de assumir aquela relação (atitude bem típica de homens que ainda preferem os amigos às namoradas). As discussões e cobranças passaram a se tornar presentes. Não viviam mais naquele “mar de rosas”. Será que o que ambos construíram já estava desgastado? Ou ele simplesmente não estava tão mais afim dela?

Terminaram.

Tadinha. Seu coração estava em pedaços, afinal, como pode alguém que a achava inatingível lhe dar um fora assim, de uma hora para outra? Era difícil compreender àquela situação. Ainda mais que, perante o histórico do casal, o fora deveria partir dela e não dele.

Foi difícil administrar aquele fim de ano. Ainda mais que ela não via para onde fugir, afinal, era final de período na faculdade e faltar às aulas era quase suicídio. A faculdade, local que a fazia espairecer, se tornou incomodo. Por mais que não queria vê-lo, era só aparecer no corredor que logo ele aparecia também. Mal conversavam, no máximo, um aceno –de longe- com a mão. Passaram-se vinte dias desde o término e ela, ainda gostava dele. Queria tê-lo de volta, por um capricho talvez.

Um dia tomou coragem e o chamou para conversar. Havia passado um tempo, e as coisas poderiam melhorar. Mas não. Mais uma vez ele não soube dar valor ao seu sentimento. Simplesmente ignorou. Ela perguntou se havia errado em alguma coisa. Ele disse que não, que ela havia sido perfeita e que na verdade, ele não queria se envolver naquele momento.

Chorou. Como tantas vezes fez a noite deitada no travesseiro e no colo das amigas. Chorou ali, na frente dele. De cara limpa e sem vergonha de demonstrar seus sentimentos, mas sem escândalo, já que não era para tanto. Ele, no entanto, se viu indiferente diante daquilo. Ainda com lágrima nos olhos ela disse que ele tudo poderia mudar se ele a visse com outro. E ele completou: eu ainda posso me arrepender.


O tempo foi passando e eles não mais se viram. Ela não teve mais noticias dele, mas o que sentia por ele ainda estava vivo em seu coração. Ela foi saindo da pseudo-depressão na qual se encontrava. Chorava ainda com facilidade. Não comia e nem dormia direito. Estudar, pra quê? Tudo parecia ter perdido a graça. Não tinha mais objetivo, nem tão pouco, pretensões.

Até que resolveu sair e distrair a mente, afinal, cabeça vazia oficina do Diabo. Saiu. E foram aparecendo outras oportunidades, outros caras. Mesmo ainda gostando dele, já não se sentia tão presa. Fortaleceu-se. Encontrou um outro cara que a fez se sentir especial de novo. Disse coisas lindas e sinceras. Sentiu-se importante.

Mas continuou saindo. Foi a uma balada com as amigas (coisa que não fazia há tempos). Estava linda. Exuberante. Chamando a atenção de todos. Radiante. Até que o avistou encostado no balcão do bar. Seu coração palpitou forte. Sua mão ficou suada e fria. Uma sensação boa e ruim ao mesmo tempo. Seus olhares se cruzaram e rapidamente ela desviou, não podia dar bandeira.

Ele a encarou, como se fosse a primeira vez que a havia visto. Ela estava de costas e sua amiga, conometrando os passos dele. “Não olha agora, ele está vindo para cá”. Estava nervosa. Trêmula. Até que uma mão suavemente a tocou nos ombros. Um toque tão familiar e saudosista.

Virou-se. Ainda que com um nó na garganta, arriscou um “oi”. Ele retribuiu e perguntou como estava, afinal, não a via desde o fim das aulas, em dezembro. Ela se portou de forma indiferente. Respondia às perguntas sem dar muita atenção. Ele insistia. Perguntou se estava sozinha, ela disse que estava com algumas amigas. Ele estava tímido. O nervosismo era notado pela voz. Não estava preparado para vê-la assim, tão renovada, bonita e com um olhar feliz.

O papo não rendia, ficavam nas perguntas mais vazias, até que ela ameaçou voltar para a rodinha onde estavam suas amigas. Quando estava saindo ele a puxou pelo braço. Calmamente, não agressivo. Ela não entendeu o motivo e o perguntou por quê. Ele, nervoso, passava a mão no rosto e tentava formar as frases para dizer o que queria dizer a muito tempo, porém, não tinha coragem para tal.

Naquele momento ele a olhou nos olhos e fez um carinho em seu rosto. Ele disse que havia se arrependido de seu comportamento. Que estava confuso com todas aquelas mudanças em sua vida. Disse também que no tempo em que não se viram sentiu um imenso vazio. Percebeu então o quanto ela era importante para ele.

Ela, surpresa por ouvir aquilo tudo, ficou sem reação. Preferiu só escutar, pois já havia falado demais. Logo veio a pergunta que ela queria tanto escutar: “o que preciso fazer para voltar com você?”. Ela pensou em listar uma série de coisas, desenterrar mágoas passadas, mas seria em vão e brigariam novamente. Pensou também em dizer: “Não precisa fazer nada” e lascar um beijo nele. Mas não, ela tinha que se dar o valor. Por mais que ainda gostasse dele, aquela não era a hora para se declarar, novamente.

Então respondeu calmamente:
“Só há uma coisa a ser feita: você precisa me conquistar para que eu possa gostar de você outra vez”.

Ele ficou boquiaberto. Surpreso até. Não esperava ouvir aquilo. Talvez esperasse que ela pulasse em seus braços e o beijasse, como já fizeram inúmeras vezes. Ela se despediu e voltou a dançar com suas amigas. E ele parado, no meio da pista, anestesiado com a resposta.


(continua)

Meme

Ok ok, vamos lá.

1-Colocar o link de quem te indicou para o meme.
2-Escrever estas 5 regras antes do seu meme pra deixar a brincadeira mais clara.
3-Contar os 6 fatos aleatórios sobre você.
4-Indicar 6 blogueiros pra continuar o meme.
5-Avisar para esses blogueiros que eles foram indicados.

1 - Meme recebido da
Sada e Fada.
2 - Acima
3 -
* Aos 12 anos dei aulas de balé para crianças;
* Já beijei um amigo de um ex só para “cutucar” e não obtive resultado;
* Já chorei vendo “Casos de Família”;
* Já me vesti de pinguim;
* Já tive apelido de bicho, e não era “pinguim”;
* Já caí na roseira em uma passagem de ano.
4 - E o Meme de hoje vai para, ah só para 4:

Thalita
Dan
Jardel
Lucas

(espero que nada despenque na minha cabeça por isso)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

UPDATE 3

Não matei, mas demiti.

Duvidas?
"Sorte de hoje: A pessoa que lê sua sorte foi demitida. Enquanto não contratamos outra, visite o álbum de um amigo"



Agora chega dessa novela!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

UPDATE 2

Ao contrário do que foi especulado ontem no Blog, de acordo com o meu Orkut: "a pessoa que lê sua sorte está se casando hoje. Deseje a ele boa sorte!"
Pelo visto, ele passa bem e ainda não morreu.
E detalhe: se ele precisa de sorte, imagine eu!
Bem, como já é de conhecimento comum, tem sempre alguém com um problema maior que o nosso.
Prometo um texto com mais "sustância" no próximo post, sem esses UPDATES de sorte Orkutiana (sic).

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

UPDATE

Pocket-Post: Sorte
Hoje no orkut:
Sorte de hoje: A pessoa que lê sua sorte está doente. Seja saudável.

Algo me diz que foi por isso que ela sumiu ontem.
Gênio, hein?

Quem aposta que a sorte de amanhã será:"A pessoa que lê sua sorte morreu. Portanto, não morra!"

Eu hein?

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Pocket-Post: Sorte

Hoje, no Orkut:

"Sorte de hoje: A pessoa que lê sua sorte desapareceu e nosso chefe está furioso. Esperamos que você tenha um dia de sorte"



Não sei até que ponto pode-se considerar o Google como uma empresa boa para se trabalhar.

Das duas uma: ou se ganha muito bem ao ponto de curtir com a cara dos outros ou, se ganha muito mal o que pode ocasionar também em curtir com a cara dos outros.


Aqui está a prova para a tese citada a cima.

Enviada pela Safa e Fada pelo msn ontem.

E que você todos tenham um dia de sorte.
E João Bidu, beijo me liga!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Tocando o Barco

Minha "Sorte de Hoje" no Orkut:

“A pessoa que lê sua sorte não está se sentindo bem. Esperamos que você esteja.”

Espero que João Bidu esteja passando bem. Sei que já falei que não me apego muito a horóscopo, mas felizmente (?) achei alguém que me compreende, quem sabe, até melhor que a Regina Volpato (foto).

Bem, na verdade, depois do último post, duas coisas chatinhas aconteceram:
1) Machuquei o outro lado da boca com o meu aparelho, só que desta vez fui vítima do meu próprio Box. (A propósito, por falar em Box, meu chuveiro já foi consertado pelo meu querido papai, que nas horas vagas atua como “MacGyver”.)

2) Consegui quebrar um dos “braquetes” do meu aparelho comendo uma simples e deliciosa pipoca. Sim, daquelas carameladas que já citei aqui no Blog há alguns posts passados.

Tirando isso, o fim de semana foi proveitoso. Fui a um casamento, mas não peguei o buquê. Dancei pra caramba, reencontrei algumas pessoas e conheci pessoas também.

E a semana só está começando, e amanha não tem CQC! Buáááá

Enfim, eu supero!

PS: Desde que minha amiga me ensinou como coloca links nos posts tenho usado e abusado deste recurso, repararam?

PPS:OK, não repararam.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Relevâncias de um ano que mal acabou de começar

Eu procuro não acreditar muito em horóscopo, mas não resisti quando me deparei com uma dessas revistinhas com o seguinte chamarisco: “Previsões para o seu signo em 2009”. Abri a revista e já não gostei muito do que li. Lá dizia que a entrada de Plutão (?) no curso do meu signo oposto iria afetar diretamente os arianos do primeiro decanato* e que a crise só estava começando. Depois, para dar aquela contrabalanceada, o negócio ficou mais positivo se não, o leitor fica assustado.

(Confesso que minha vida mudou muito depois que descobri o que seria esse tal de “decanato”. Se você ainda não sabe, já vai saber, vá nos “asterísticos aleatórios” lá embaixo. Seguindo...)

Bom, terminei 2008 um pouco pra baixo. Algumas expectativas não foram alcançadas (que me deixou um pouco frustrada em alguns setores da minha vida). Portanto, resolvi encarar 2009 sem nenhuma pretensão, afinal de contas, tudo surge quando você menos espera.

Porém, algumas coisas não muito favoráveis já começaram a dar o ar da graça, as quais se encontram listadas abaixo:

1) Passei o reveillon menstruada, inchada e com cólica. Nada mais peculiar do que passar no vermelho, o ano em que a crise econômica mundial atingiu seu ápice! (Trocadilho infame, não resisti)
2) Depois dos fogos, eu e minhas primas fomos comemorar a virada no Calçadão de Londres*. Ao reencontrar meus amigos de lá, um Leke* resolveu dispensar sua cerveja quente no chão, o problema foi que ele jogou justamente no meu pé. Resultado: meu pé direito (pelo menos isso) foi batizado.
3) Minha mãe me abraçou e pulou freneticamente durante a queima de fogos. Até ai tudo bem, o problema foi que ela me abraçou de mau jeito e minha boca acabou sendo cortada pelo meu digníssimo aparelho ortodôntico.
4) Ao chegar à Juiz de Fora na primeira noite de 2009, fui ligar o chuveiro, e misteriosamente ele resolveu não esquentar a água. Logo, tive que tomar banho no banheiro do quarto ma minha mãe - que eu detesto!
5) Dois mil e nove será o ano em que me despeço da vida acadêmica, ou seja, subentende-se que terei a árdua tarefa de produzir um TCC* e posteriormente, a temida MONOGRAFIA.

****Asterísticos aleatórios:
*Não sabe o que é Decanato? Clique
aqui
*Londres: apelido para a minha amada e idolatrada Lima Duarte
*Leke: nova gíria usada pelos garotos. Vem de “moleque”.
*TCC: Trabalho de Conclusão de Curso.

Voltando...

Pelo o que já pude perceber, ou este ano “vem com areia” ou alguém lá de cima muito gente boa está a fim de me testar.
Espero que as coisas melhorem. Caso contrário, me dedicarei à Kabalah!

(Isso não é uma promessa, ok?)