quarta-feira, 21 de abril de 2010

É hora de dar Tchau!


Não só de crônicas se vive uma pessoa, não é verdade queridos leitores? Nada é para sempre, assim como este blog. Foram quase quatro anos compartilhando com vocês momentos especiais da minha vida, mas, é chegada a hora de partir para outros caminhos e mudar certas rotinas. Já tenho deixado este blog bastante desatualizado, muitos que ainda comentam perguntam quando vai ter novidades, eu volto aqui, posto alguma coisa “meia-boca” só pra constar e mesmo assim não fico satisfeita. Então, resolvi partir para outros textos e novas visões. Muitos aqui sabem que, coincidentemente, este ano de 2010, passo a encarar uma nova etapa de vida: a profissional. E esse é um dos motivos pelo qual resolvi abandonar esta linha editorial que venho feito ao longo de minha experiência acadêmica. Vamos encarar os blogs como um meio de se projetar para o mundo, utilizando recursos e escrevendo coisas que podem ser úteis às outras pessoas. Logo, acho que continuar falando do meu próprio umbigo não vai levar ninguém a lugar algum, até mesmo eu, concordam?

Óbvio que sentirei saudades dessa casinha, deste pinguim, das pessoas lindas que tive contato por aqui.  Mas chegou a hora de dizer “tchau” ao passado e encarar um novo ciclo que já começou.

Antes que todos comecem a chorar, inclusive eu, tenho uma boa notícia: arranjei outra casinha! Ela ainda está passando por ajustes, mas acredito que neste novo projeto vou conseguir executar e organizar melhor as ideias, escrevendo sobre diversos assuntos que tenho vontade, não somente aquelas “crônicas” que vivemos diariamente.

O novo Blog se chama “Balaaio”, o endereço segue abaixo. Aguardo a visita de vocês por lá também. Eu prometo, será divertido!


O “Crônicas” ainda ficará ativo, mas sem postagens. Só pra vocês já irem matando um pouco a saudade, rs.

No mais, agradeço a todos pelas visitas, comentários, risos e choros. Aprendizado compartilhado e amadurecimento. Obrigada de coração!

Quem quiser, abaixo deixo meu email e Twitter para nos falarmos, afinal, já bem disse Abelardo Barbosa: “Quem não se comunica, se trumbica!”.


Um beijo e até breve! 

terça-feira, 20 de abril de 2010

Olá, tudo bem?

E cada vez mais eu me supero com este blog. Uma de minhas metas para este ano era procurar mantê-lo atualizado por, pelo menos, uma vez pro mês. Mas, alguém me explica por que inventaram o Twitter? Sério, escrevo mais lá do que aqui, isso é óbvio, mas é que às vezes sintetizar as coisas em 140 caracteres é um pouco mais prático. Mas aí, resolvi olhar para o blog depois de alguns meses e vi comentários bastante saudosistas, pedindo para novos textos e tal.
Bom, seria interessante que eu fizesse um apanhado das coisas que rolaram nestes três meses, mas vou fazer diferente dessa vez. Olhando meus arquivos, olhei minha pasta de “textos inacabados” e resolvi compartilhar uma história de minha adolescência, que por sinal, tem a ver com a maturidade e o momento de vida que estou passando agora. E para um próximo post, prometo fazer este apanhado e compartilhar com todos vocês. Fiquem agora com este texto, escrito em agosto do ano passado, por isso, a defasagem de alguns dados:





Quando as coisas não superam a nossa expectativa“No último sábado, fui para a balada com uns amigos. Ao chegarmos ao local, que é muito badalado aqui em Juiz de Fora, me lembrei de uma passagem muito engraçada da minha adolescência, e que hoje, aos 22 anos, percebi o quanto me decepcionou.



A primeira vez que fui a este local eu tinha apenas 17 anos. Era uma festa fechada, portando, não tinha essa coisa de “só maiores de 18 podem entrar”. Bom, fui com amigas maiores de idade, e quando entramos todas elas tinham pulseiras, logo perguntei pela minha e me disseram que a pulseira era pra ter acesso ao segundo andar e só maiores de 18 poderiam subir. Fiquei frustrada e curiosa para saber o que tanto tinha naquele segundo andar.



Algum tempo depois, quando completei 18 anos, voltei lá em um dia de balada normal, achando que já poderia subir. Mais uma vez outra negativa: só maiores de 21. Continuei intrigada em saber o que tanto tinha lá em cima.
Por um tempo, resolvi deixar de perder o meu tempo em tentar descobrir o que de tão secreto havia naquele segundo piso. No mínimo, só poderia ser uma balada só para galera da maçonaria ou qualquer outra sociedade secreta da cidade.

Este ano, fui a um show neste mesmo lugar. Oba, com 22 anos já poderia subir e descobrir o que tanto tinha lá em cima. Pois bem, a hora chegou. Subi. Quando olhei ao redor percebi que o local se tratava de uma outra pista de dança, bem menor, uns sofás e um bar. Nada em especial, só uma versão reduzida do original.

Confesso que fiquei bem frustrada, pois esperava coisas mirabolantes, tipo gogoboys dançando freneticamente ou algum tipo de substância ilegal sendo liberada em grande escala, ou até mesmo membros de sociedades secretas se divertindo junto aos reles mortais. Mas não. Na mini-pista de dança, além das bebidas e cigarros já comuns, as pessoas nas quais dividiam o mesmo espaço que eu, não passavam de patricinhas e mauricinhos, e muito deles, sem nada na cabeça, só com a idade mais avançada.”

sábado, 30 de janeiro de 2010

O mistério do dia 13

Olha moçada, mal começou 2010 e já estamos no segundo post do ano. Enfim. Não sei se já comentei do meu avô aqui no blog, mas se esta for a primeira vez, será uma estréia show de bola, já que ele protagonizou uma situação um tanto quanto inusitada. Meu avô tem um pouco mais de 80 anos, graças a Deus não possui nenhuma doença crônica e está pleno de suas faculdades mentais.

Um belo dia, eu precisava falar com a minha avó, logo, telefonei para a casa dela, que é casada, naturalmente, com ele. Mas ao contrário do esperado, ele atendeu à ligação. Durante a conversa ele me disse que ela havia saído e que era para eu retornar depois, no entanto, quando já ia desligar o telefone, ele me perguntou com bastante entusiasmo: “Doquinha (sim, avós nos dão apelidos carinhosos aos netos) está animada para o dia 13?”.

Por alguns segundos eu me perguntei o que raios teria no dia 13. Sabia que não era aniversário dele, já que ele completa primaveras no dia 14, só que no mês de março. Logo, tornei a perguntar: “Dia 13, vô?”. Ele: “Você não ta sabendo não? Ah, sabe sim”. E eu ficando cada vez mais preocupada com minha memória. Desconversei e me despedi dele. Porém, incucada com o tal acontecimento programado para o dia 13. Será que ele havia caído na conversa de um tal de Jason Voorhees e ainda reservado um final de semana no Camp Crystal Lake para toda família?

Bom, mais tarde, tornei a ligar para a casa dele e dessa vez minha avó atendeu. Ao fim da conversa, comentei com ela que meu avô havia me perguntado sobre o tal dia 13 e se ela estava sabendo de alguma coisa. Minha avó, mais confusa que eu, não soube responder e foi perguntar ao meu avô. Resolução do mistério: meu avô simplesmente achou que dia 13 seria o dia do meu baile de formatura, mas na verdade, as solenidades estão marcadas para a semana seguinte e até onde eu sei, dia 13 começa o carnaval, certo? Por um lado ele não deixa de estar errado, afinal, como dizia Cláudia Leitte: Paz, carnaval, futebol, não mata, não engorda e não faz mal, não é?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Resoluções de 2009 em 2010

Tem mais alguém ai sentindo cheiro de naftalina nesse blog ou é só eu? Pois é galera, depois de longa data, cá estou eu atualizando o Crônicas. Já era pra ter postado bem antes, mesmo porque, o apelo por coisas novas partiu de muita gente, mas quando o meu pai (sim, meu pai) me cobrou novos textos me senti intimada a escrever, pelo menos, um balanço geral do que foi o meu 2009. De acordo com o último post, do fim de outubro, dei uma recapitulada nos fatos até então. Logo, a partir de agora, vamos ao balanço de novembro e dezembro de 2009:

Monografia:

Apresentei meu TCC, intitulado de “CQC: Uma nova face para o jornalismo”, no total de 103 páginas, no dia 26 de novembro. Depois de muita tensão, a nota tão aguardada saiu: 10! Nota máxima. Feliz nem fiquei, né?

Estágio:

Comentei que havia saído da agência de Publicidade e tinha ido para um jornal de Juiz de Fora, o Diário Regional. Então, este foi um dos melhores estágios que já fiz, apesar da ralação, era gratificante olhar no dia seguinte sua matéria no jornal, que circulava pela cidade e região. Neste sim descobri que minha onda mesmo é o jornalismo e escrever (dã!). Havia muita cobrança, mas era divertido ao mesmo tempo. Vários outros estagiários contando suas peripécias e presepadas, micos e experiências. Foi bem interessante, pena que acabou.

Vícios:

Continuo viciada em Supernatural e em filmes no qual Jared Padalecki, o Sam, participa. Entre esses estão: “No pique de Nova York”, com as gêmeas Olsen; “Sexta-Feira 13”, um remake do primeiro filme da série, no qual o bofe é protagonista e por último, um dos filmes sobre o Natal mais lindo e emocionante que já vi. Chama-se “The Christimas Cottage”, não sei o título em português, pois nunca o vi em locadoras, tive que baixar da Internet. Vou deixar o trailer dele aqui no blog. Recomendo a todos.

Depois então da série, tenho ficado viciada em suco de uva, Bossa Nova e ACDC, mesmo não tendo ido ao show deles no fim do ano passado. São coisas extremamente distintas entre si, mas fazer o que, não é? De perto ninguém é muito normal.

Perdas e ganhos:

Bom, finalmente ganhei meu notebook (não sei se cheguei a comentar aqui), e ele mudou radicalmente a minha vida, ou seja, a praticidade de ficar na internet deitada na cama é tão grande que cheguei a engordar alguns quilos. Mas, graças a uma dieta que venho fazendo (mês que vem tem formatura), já consegui eliminar alguns excessos. A parte triste deste tópico é que perdi meu cachorro Wolly, de 14 anos. Sem dúvida alguma ele foi meu companheiro por muito tempo, afinal, o ganhei com 9 anos de idade, logo ele esteve presente em muitos momentos na minha vida, sobretudo durante a conclusão do meu curso, me fazendo companhia enquanto eu redigia páginas e páginas. Mas com a idade, ele ficou debilitado e totalmente dependente de mim e da minha mãe para fazer tudo. Segundo o veterinário, o próprio organismo dele já estava se degenerando. Infelizmente, no dia 4 de novembro, ele partiu, de forma tranquila e indolor, já que optamos pela eutanásia, uma vez que nenhum tratamento médico iria reverter o seu quadro. Óbvio que fiquei bem triste, muito! Chorei por dias. Mas tenho certeza que ele está lá no céu, feliz e saltitante, protegendo a mim e à minha família.

Natal:

O Natal este ano foi bem engraçado. Ganhei três livros, inclusive dois iguais, que foram protagonistas de uma das histórias natalinas mais absurdas da família. Já adianto que eu sou extremamente dispersa quanto o amigo oculto, pois é muito difícil, pelo menos pra mim, descobrir qual a pessoa que me tirou. Como sugestão de presente, deixei o livro do Marcelo Tas, se “Nunca antes na história desse país”. Ao longo das semanas fui passando nas livrarias para saber se elas já tinha o livro e muitas delas estavam em falta. Em uma dessas idas estava junto com meu pai, que sem que eu percebesse, perguntou qual outro livro eu teria interesse. Instintivamente respondi: “O do Willian Bonner”. Passou. Minha avó sempre me presenteia com uma quantia em dinheiro, e desse montante, eu compro o presente e entrego a ela. Na barganha (como consegui barganhar neste Natal, nem acreditei), acabei por comprar o livro do Willian Bonner, já que ela havia se manifestado que gostaria de me presentear com ele. Cheguei em casa e comentei com o meu pai da compra e ele, surpreso, indagou: “ E se seu amigo oculto optar por outro livro? Como você vai fazer?”, respondi com o óbvio: “trocando”. E eu sem desconfiar de nada, observem como sou lerda. No dia de Natal, na hora do amigo oculto, ele começou a dizer: “Nunca antes na história desse país, o meu amigo oculto havia pedido livro. Nunca antes na história desse país, eu não consegui achar o livro que ela queria. Nunca antes na história desse país, o amigo oculto havia levado o próprio amigo oculto para escolher o presente e pior ainda, no outro dia, o amigo oculto compra o mesmo presente que eu havia comprado”. Entre muitas risadas, foi uma situação hilária e acabou que até então não havia ganhado o bendito livro.

Resultado: tive que fazer o que já havia profetizado. Troquei o repetido pelo “A outra história do Brasil”, de Jovane Nunes. E depois de uns dias, recebo em casa o do Tas, ou seja, ele havia comprado pela Internet, mas não deu tempo de chegar antes do Natal.

Recomendo o do Tas, apesar de você não conseguir identificar se ele é contra ou a favor do Lula. Já o do Jovane, é hilário. Ainda não terminei de ler, mas já dei boas risadas. E o do Bonner? Bem, esse tá com a minha avó, e será o próximo da lista a ser lido!

Conclusão:

Posso dizer que 2009 foi um ano muito bacana, com várias experiências profissionais e pessoais. Ao contrário do que o horóscopo previu (para quem não lembra clique aqui), foi um ano bem proveitoso e importante. Espero que 2010 seja muito melhor, pois segundo o mesmo horóscopo, esse ano promete, mas, até em tão, nesses primeiros 20 dias, já aconteceram coisas memoráveis, mas isso é assunto para um próximo post.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O cosmos conspira ao meu favor - Parte VI

Ai que saudade de postar aqui gente. Eu sei sumi bem e segundo o último post, desde agosto não passo por aqui. Pois é, boa parte é culpa do Twitter. Quando penso em escrever algo bacana, eu prefiro resumir em 140 caracteres e resolvido o problema. Que vergonha uma quase jornalista dizer isso, não acham?

Então, o problema que, como já havia premeditado por aqui, monografia tá tensa demais. Muitos livros e haja massa cinzenta para escrever. Bom, pelo título vocês já imaginam que mais uma mosca posou na minha sopa, não é? (Adoro metáforas!)

Bom, vamos só fazer uma recapitulada nos acontecimentos que rolaram desde o último post:

-Comprei meu notebook. Ele é tão lindo quanto o nome que dei a ele (sim, eu dou nome a coisas inanimadas), ele se chama Oscar, alias, Oscarzito;

-Saí da agência que eu estava estagiando;

-Um mês depois, comecei um estágio em um jornal aqui de Juiz de Fora, portanto, passem a ler o Diário Regional, quase todos os dias saem alguma matéria minha;

-Me inscrevi no concurso do Oitavo integrante do CQC. Como muitos viram, não sou a Mônica Iozzi, né? (Veja meu vídeo de inscrição e um alerta: contém cenas fortes!)

-Descobri que a série “Supernatural” é minha preferida. Apesar de estar totalmente enrolada, assisti às quatro temporadas de uma só vez. Como meu amigo Dan Beligoli costuma dizer: “no momento que você mais precisa de tempo você quer assistir seriado”. Tá bom, né?

-Minha monografia está tensa. Tenho apenas 15 dias para entregar e isso está me preocupando. Mas, já tenho um capitulo pronto, um faltando o último item e outro ainda incompleto, porém, já está no caminho da luz.

Pronto, vamos à mosca da vez. Como já estava marcado há alguns meses, Rafinha Bastos veio até Juiz de Fora para se apresentar em seu show solo “A arte do insulto”. Desta vez fiz tudo certinho, pedi para a produção, mas não foi possível fazer a entrevista, mas por um lado foi até bom, pois do jeito que a mono está indo, mais informação só iria me atrapalhar.

Logo fui assisti-lo e gostei muito do espetáculo. Só que foi aberta uma sessão extra devido à procura por ingressos e pela única sessão ter se esgotado. Pensei, será que vão rolar uma foto pelo menos? Bom, rolou só após a segunda sessão, ou seja, tive que ficar a toa mais de uma hora para entrar novamente no teatro. Ainda bem que estava com amigas, pelo menos botamos o papo em dia.

Ao fim do segundo espetáculo, quase 11 horas da noite, lá estava eu na fila, mas valeu à pena. O que Rafinha tem de altura ele tem de simpático. Tiramos uma foto e a única coisa que consegui falar foi que estava fazendo um trabalho sobre o CQC. Segurei a mão dele e ele todo atencioso, prestou atenção no que eu disse e com a sua outra mão, segurou forte na minha mão e disse “Manda lá pra gente depois”. Tudo o que eu precisava escutar né?

Nossa foto:

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Um post sexy

Não, no post a seguir não haverá nada relacionado a fotos sensuais ou histórias picantes, porém, tem sacanagem no meio. Não no sentido tendencioso, mas de uma forma engraçada. No último final de semana, um grande amigo meu, que é homossexual, completou primaveras e para surpreendê-lo, eu e mais uma amiga resolvemos presenteá-lo com artefatos inusitados e engraçados. Para isso, apelamos para um Sexy Shop.

Não quero pagar de puritana, mas foi a primeira vez que me adentrei neste tipo de ambiente, mas é importante frisar que em momento algum foi por preconceito, e sim, por falta de oportunidade. Logo, a ocasião fez o ladrão, e lá estava eu, me divertindo com as coisas mais insanas que haviam por lá. É, coisas que eu realmente nem imaginava que existia, muito menos como usá-las. Por outro lado, achei melhor nem saber também.

Claro que ao entrar neste tipo de loja você já fica um pouco apreensivo, afinal, é um local público e muitas pessoas passam em frente, e nessas horas, sempre passa alguém que você também conhece. Fato. Por sorte, ninguém que eu conhecia me viu, pelo menos, até agora não vieram me perguntar.

Já lá dentro e com cara de culpa no cartório, eu e minha amiga Samantha olhamos ao redor e nos deparamos com aqueles objetos específicos, alguns mais compridos, outros estreitos, finos e grossos. Lembro que perguntei ao rapaz que nos atendia se aquilo tinha muita saída, ele prontamente me respondeu: “Sim”, além disso, perguntei se eram homens ou mulheres que compravam mais, e ele respondeu: “os dois”. Depois dessa tive a certeza daquela frase: “C... e gosto, cada um tem o seu”. Ah, preciso falar que objetos eram aqueles? Acho que não, né?

O mais interessante era ver objetos comuns, bem como copos, canudos e chaveiros naqueles formatos. Oras, estávamos em um sexy shop, logo, estranho seria ver esses objetos em formato de ursinhos e pôneis. Ah vá!

Entre várias risadas e auto-sugestões, levamos quatro presentinhos: um pornô gay intitulado de “Sol em Ubatuba”, um pinto que pula (literalmente), um de chocolate e outro em formato de canudinho. Ao fecharmos a conta, três homens entraram na loja e mexeram nas outras mercadorias. Samantha e eu até demos algumas dicas e eles, mesmo nos olhando com um olhar suspeito, seguiram as nossas sugestões. Agora deixo a pergunta: qual o propósito de três homens estarem lá? Comprar acessórios para apimentar aquela noite de sábado com suas respectivas namoradas? Não. O motivo é obvio: sacanear um amigo que também estava aniversariando naquele dia.

Ao sair da loja concluí que, de uma forma ou de outra, o objetivo de um sexy shop é o mesmo: a sacanagem. Ah, antes que me perguntem, nosso amigo A-D-O-R-O-U os presentinhos.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Algumas constatações sobre o Twitter

Ontem me perguntaram: “quando que você vai postar coisa nova no blog?”. A partir disso, notei que havia deixado este pequeno blog de lado. Que coisa não?

Acredito que um dos motivos seja o Twitter. Tenho dado mais atenção a ele, mesmo porque, lá é um pouco mais prático. Por isso, para quem sente falta dos meus textos, basta me seguir aqui . Lá, eu posto mini-textos, já que o espaço é limitado, só 140 caracteres.

Então, depois do Michael Jackson, Sarney e Gripe Suína, acho que o que tá bombando é mesmo o Twitter. Logo, vamos às...

...coisas que mudaram em sua vida após o Twitter:

1- Você se sente feliz por ter acesso aos posts dos famosos, poder segui-los e falar com eles, o problema é que é difícil receber um Reply;

2- Você sabe o que é um Reply;

3- Todo acontecimento bacana de sua vida você posta primeiro no Twitter, depois, conta para os seus pais;

4- Qualquer coisa vira motivo para ser postado;

5- Qualquer coisa vira piada e motivo para ser postada;

6- Você posta a piada e torce para que ela tenha um RT;

7- Você sabe o que é um RT;

8- Você fica sabendo os bafões primeiro pelo Twitter, pois tem sempre alguém para dar o furo (de reportagem, por favor!);

9- Vídeos, notícias e imagens devem ser, obrigatoriamente, compartilhada com os seus demais seguidores, por mais ridículas que sejam;

10- Você torce para ganhar mais seguidores, mas fica triste por não conseguir superar os do Ashton Kutcher;

11- Você passa a separar sua vida em assuntos, ou, Trending Topics;

12- Você sabe o que é Trending Topics e sabe que são discriminados por este símbolo: #;

13- Quando o Twitter sai do ar você sente que o mundo acabou!

Faixa Bônus Traking:

Nunca na sua vida você apertou tanto o F5 do seu teclado.

Agora, se você se identificou com todas ou boa parte dessas constatações, parabéns! Você é o mais novo viciado no Twitter!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Considerações sobre a amizade

De uns tempos pra cá, venho observando o comportamento humano perante o grau de amizade existente entre duas pessoas. Conclui que quanto mais afinidade e intimidade que você tem, menor é o seu estagio de educação.

Não entendeu? Simples!

Pegue como exemplo duas pessoas que estejam inseridas em seu circulo de amizades, mas lembre-se que uma deve ser aquela indispensável pela sua existência, aquelas que você sente liberdade até pra fazer cocô de porta aberta e a outra, uma que você não contaria nem que quebrou a unha tentando abrir uma lata de Coca-Cola.

Agora, mande um recado para ambas, seja por sms, MSN ou Orkut:

Amiga do peito:

“Fala, pirua, tudo certo? Passando pra deixar um pedala Robinho e vai tomar no cu”

“Amiga”:

“Oi querida, como vai? Passando pra desejar uma boa tarde. Beijos.”

Pausa:

Concordo que para a “amiga” ninguém iria perder tempo em mandar um recado, mas são situações hipotéticas e rotineiras, todo mundo já fez uma social na vida, por favor!

Não é diferente? Mas era pra ser ao contrário, vejo isso com os apelidos que damos aos nossos amigos e para os menos desprovidos de nossa preferência, usamos um simples “querido” ou “querida”. Se um dia alguém te chamar assim, já sabe...

Me dei conta disso quando recebi um recado no Orkut de uma grande amiga, que dizia mais algo mais ou menos assim: “Fala potrancona, como vai essa força? Quando você vem aqui na loja para eu te dar uma voadora? Some não!”

De amigo: “Como vai infeliz? beijos”.

De um outro amigo, pelo celular: “Mané é o c...Chata! Chata, chata, chata e chatona”.

Dan me atendendo no celular: “Olá pessoa que não tem um laptop!” ou “Fala exu sem luz”.

E também nas minhas singelas retribuições:

“Fala coisa chata, saudades de você”, “To passando pra te deixar um pedala Robinho”, “Fala exu tranca rua”, etc.

Bom, amigo que é amigo chega mesmo é na voadora!

Um beijo a todos os meus amigos! E olha que nem é dia do amigo, hein?

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Abaixo às piadinhas...

Há uma semana o mundo está vazio, triste. Perdemos o cara que revolucionou todos os conceitos já existentes sobre música, espetáculos, videoclipes, dança, modo de vestir e agir. Aquele que foi o primeiro a abraçar causas sociais e levantar a bandeira de que o futuro está nas crianças, atitude que gerou polêmica. Injustiçado ou impune? Nunca saberemos.

Morreu de forma prematura e inesperada.

Deixou o mundo órfão sem a sua presença, mas soube garantir uma herança que vai atravessar gerações, inclusive, de gente que ainda nem nasceu.

Ele foi único. Impar. O Rei!

Foi bizarro. Foi imprevisível. Foi criança em um corpo de adulto. Foi o reflexo de uma infância conturbada, muito comum hoje em dia.

Pode até virar piada, assim como todas as personalidades estão sujeitas. E nestes últimos dias, foi o que mais foi feito, vejam alguns exemplos:

“Qual será a cor do fantasma de MJ? Preto ou Branco?”

“O que falaram quando MJ chegou ao céu? Escondam o menino Jesus”

“Qual a primeira mudança no céu? Vestir os anjinhos”

“Finalmente descobri a causa da morte de Michael Jackson. Ele morreu porque parou de viver.

“Lembra aquele clip que o Michael saia da tumba e era um zumbi e tal? Pois é... agora q a gente vai descobrir se aquilo era verdade”

“You are not alone, Michael! Tem Dercy, Chacrinha, Padre Voador e o Clodovil... Thriller!! Thriller night!.”

“Fazer piada com MJ nesta altura é humor negro ou branco?”

Mas sem dúvida, essa foi a Top de todas:

Meia-Hora de sexta-feira, dia 26 de junho de 2009.


Fecho este texto com uma frase retirada do blog Cérebro Plano:

“Obrigado, Michael. Você certamente foi para o Pop o que outras lendas, como Elvis, Beatles e Hendrix, foram para o Rock.


Michael Jackson não se discute, se aceita e gosta. Ponto final.


domingo, 28 de junho de 2009

O cosmos conspira ao meu favor - Parte V

Ninguém me disse que seria fácil. Realmente percebi que estava disposta a fazer o possível e o impossível para que consiga, no mínimo um 11, na minha monografia. A saga teve continuação nesta sexta, dia 26, quando o “Moderfocker” Marco Luque se apresentaria em JF. Fui certa de que conseguiria, mesmo porque, um pouco de otimismo não faz mal a ninguém.

Pela tarde, fiz meus contatos para tentar garantir o meu lado. Sai da agencia, fui correndo para a casa e as oito em ponto já estava na frente do teatro. Depois de uma meia hora na fila, notei que havia uma câmera filmando o publico da bilheteria. Resolvi olhar, quando de repente, vi um cabelo encaracolado um tanto peculiar. Dei um “tchauzinho” amigável, mas ao mesmo tempo, o dono do cabelo resolveu chamar a atenção dos presentes. Lembro-me que cutuquei meus amigos (Marcos e Xênia) e falei: “olha ele ali!”. Algumas meninas que estavam atrás de mim não resistiram e começaram a gritar. Quando vi a cena pensei: “bacana, ele é receptivo, acho que vou me dar bem...” Mal sabia o que estava a minha espera.

Começou o espetáculo e ele me pareceu ser simpático. Nível de otimismo: 80%. Ao contrario do que o publico imaginou, Motoboy Jackson Five (com alguma piada relacionada à morte de Michael Jackson**), Mary Help e Silas não vieram. Foram uma hora e meia de stand up direto, sem personagens, quase que uma conversa de boteco, mas só com um falante: ele.

Alguns assuntos que ele abordou pareciam ser cópias dos (excelentes) stand ups do Oscar Filho (to mentindo? Poodle e Filme de terror). Nem um pouco original. Até eu, que não tenho muita prática em falar em público, leia-se quase 2 mil pessoas, conseguiria fazer.

Deu pra rir, mas eu juro que esperava mais. Quando ele terminou dei graças a Deus! Desci para a continuação da minha saga. Quando cheguei perto da “portinha da esperança” havia um tumulto louco, muitas meninas gritando desesperadamente. Me contive e esperei sentada, utilizando da mesma estratégia de domingo.

Até os seguranças já me reconheceram e tive um pouco de moral com eles. Tudo conspirava ao meu favor, até que resolvi conversar com o produtor explicando as minhas intenções.

Logo em seguida veio o primeiro “Não”. Como assim? Sem entrevista? Por quê? Segundo ele, eu deveria ter pego uma autorização com não sei quem para poder fazer a bendita entrevista, coisa que poderia ser resolvia em menos de 10 minutos, e com um pouco de boa vontade.

Tentei argumentar dizendo que era para a minha monografia, que não seria veiculado em lugar nenhum (rádio, TV ou jornais). Não. Só desculpas e um “sinto muito”. Ainda sugeri perguntar diretamente ao Marco sobre a entrevista, é aquela historia, se o subordinado não resolve, vamos direto ao chefe, mas aí, escutei essa: “ele é o que menos manda aqui”.

A partir disso percebi que estava lidando com um outro Marco Luque, e bem diferente daquele que vimos todas as segundas-feiras a frente de uma bancada, fazendo comentários que em nada acrescentam.

Fui para a fila tirar foto. Nível de otimismo: 49%. Quando chegou a minha vez, o produtor me reconheceu e mais uma vez tentei argumentar, em vão novamente. Cheguei perto dele, o cumprimentei e posei para a foto. Tentei puxar papo falando sobre o meu trabalho e tal. Ele inerte (parecia que havia sido dopado!) não respondia, alias, não o deixaram responder, o produtor já veio cortando o assunto e tive que ir embora. Desejei, meio que engasgado, um “sucesso pra você”.

Sai do teatro totalmente decepcionada! Não por não ter feito à entrevista, mesmo porque se há algum incompetente ali não sou eu. Como que as pessoas são diferentes. E que realmente humildade é virtude de poucos. Fiquei pensando nos motivos que o fizeram não dar a entrevista.

Deve ser porque ele não sai da bancada. Não passa o sufoco de conseguir uma sonora com as pessoas, quem trabalha com isso sabe o quanto é complicado. Querendo ou não, o seu trabalho depende das pessoas, e sem elas você não é nada! Será que ele não tem noção do que é ter um teatro com lotação esgotada só para poder vê-lo? Concordo que um humorista não tem a obrigação de sorri o dia todo, mas simpatia era o mínimo que o publico merecia. Se ele esta onde ele está, o mérito não é só dele.

Enfim, não vai ser no primeiro não que eu irei desistir. Eles estão à solta, mas EU estou correndo atrás. Custe o que Custar!

**Fiquei realmente chocada com a morte do Rei do Pop. E ao escrever este post estava escutando "I'll be There" e "Music and me", do nada algumas lágrimas rolaram no meu rosto. Que triste. Descanse em paz, Jacko!