segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O cosmos conspira ao meu favor - Parte VI

Ai que saudade de postar aqui gente. Eu sei sumi bem e segundo o último post, desde agosto não passo por aqui. Pois é, boa parte é culpa do Twitter. Quando penso em escrever algo bacana, eu prefiro resumir em 140 caracteres e resolvido o problema. Que vergonha uma quase jornalista dizer isso, não acham?

Então, o problema que, como já havia premeditado por aqui, monografia tá tensa demais. Muitos livros e haja massa cinzenta para escrever. Bom, pelo título vocês já imaginam que mais uma mosca posou na minha sopa, não é? (Adoro metáforas!)

Bom, vamos só fazer uma recapitulada nos acontecimentos que rolaram desde o último post:

-Comprei meu notebook. Ele é tão lindo quanto o nome que dei a ele (sim, eu dou nome a coisas inanimadas), ele se chama Oscar, alias, Oscarzito;

-Saí da agência que eu estava estagiando;

-Um mês depois, comecei um estágio em um jornal aqui de Juiz de Fora, portanto, passem a ler o Diário Regional, quase todos os dias saem alguma matéria minha;

-Me inscrevi no concurso do Oitavo integrante do CQC. Como muitos viram, não sou a Mônica Iozzi, né? (Veja meu vídeo de inscrição e um alerta: contém cenas fortes!)

-Descobri que a série “Supernatural” é minha preferida. Apesar de estar totalmente enrolada, assisti às quatro temporadas de uma só vez. Como meu amigo Dan Beligoli costuma dizer: “no momento que você mais precisa de tempo você quer assistir seriado”. Tá bom, né?

-Minha monografia está tensa. Tenho apenas 15 dias para entregar e isso está me preocupando. Mas, já tenho um capitulo pronto, um faltando o último item e outro ainda incompleto, porém, já está no caminho da luz.

Pronto, vamos à mosca da vez. Como já estava marcado há alguns meses, Rafinha Bastos veio até Juiz de Fora para se apresentar em seu show solo “A arte do insulto”. Desta vez fiz tudo certinho, pedi para a produção, mas não foi possível fazer a entrevista, mas por um lado foi até bom, pois do jeito que a mono está indo, mais informação só iria me atrapalhar.

Logo fui assisti-lo e gostei muito do espetáculo. Só que foi aberta uma sessão extra devido à procura por ingressos e pela única sessão ter se esgotado. Pensei, será que vão rolar uma foto pelo menos? Bom, rolou só após a segunda sessão, ou seja, tive que ficar a toa mais de uma hora para entrar novamente no teatro. Ainda bem que estava com amigas, pelo menos botamos o papo em dia.

Ao fim do segundo espetáculo, quase 11 horas da noite, lá estava eu na fila, mas valeu à pena. O que Rafinha tem de altura ele tem de simpático. Tiramos uma foto e a única coisa que consegui falar foi que estava fazendo um trabalho sobre o CQC. Segurei a mão dele e ele todo atencioso, prestou atenção no que eu disse e com a sua outra mão, segurou forte na minha mão e disse “Manda lá pra gente depois”. Tudo o que eu precisava escutar né?

Nossa foto:

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Um post sexy

Não, no post a seguir não haverá nada relacionado a fotos sensuais ou histórias picantes, porém, tem sacanagem no meio. Não no sentido tendencioso, mas de uma forma engraçada. No último final de semana, um grande amigo meu, que é homossexual, completou primaveras e para surpreendê-lo, eu e mais uma amiga resolvemos presenteá-lo com artefatos inusitados e engraçados. Para isso, apelamos para um Sexy Shop.

Não quero pagar de puritana, mas foi a primeira vez que me adentrei neste tipo de ambiente, mas é importante frisar que em momento algum foi por preconceito, e sim, por falta de oportunidade. Logo, a ocasião fez o ladrão, e lá estava eu, me divertindo com as coisas mais insanas que haviam por lá. É, coisas que eu realmente nem imaginava que existia, muito menos como usá-las. Por outro lado, achei melhor nem saber também.

Claro que ao entrar neste tipo de loja você já fica um pouco apreensivo, afinal, é um local público e muitas pessoas passam em frente, e nessas horas, sempre passa alguém que você também conhece. Fato. Por sorte, ninguém que eu conhecia me viu, pelo menos, até agora não vieram me perguntar.

Já lá dentro e com cara de culpa no cartório, eu e minha amiga Samantha olhamos ao redor e nos deparamos com aqueles objetos específicos, alguns mais compridos, outros estreitos, finos e grossos. Lembro que perguntei ao rapaz que nos atendia se aquilo tinha muita saída, ele prontamente me respondeu: “Sim”, além disso, perguntei se eram homens ou mulheres que compravam mais, e ele respondeu: “os dois”. Depois dessa tive a certeza daquela frase: “C... e gosto, cada um tem o seu”. Ah, preciso falar que objetos eram aqueles? Acho que não, né?

O mais interessante era ver objetos comuns, bem como copos, canudos e chaveiros naqueles formatos. Oras, estávamos em um sexy shop, logo, estranho seria ver esses objetos em formato de ursinhos e pôneis. Ah vá!

Entre várias risadas e auto-sugestões, levamos quatro presentinhos: um pornô gay intitulado de “Sol em Ubatuba”, um pinto que pula (literalmente), um de chocolate e outro em formato de canudinho. Ao fecharmos a conta, três homens entraram na loja e mexeram nas outras mercadorias. Samantha e eu até demos algumas dicas e eles, mesmo nos olhando com um olhar suspeito, seguiram as nossas sugestões. Agora deixo a pergunta: qual o propósito de três homens estarem lá? Comprar acessórios para apimentar aquela noite de sábado com suas respectivas namoradas? Não. O motivo é obvio: sacanear um amigo que também estava aniversariando naquele dia.

Ao sair da loja concluí que, de uma forma ou de outra, o objetivo de um sexy shop é o mesmo: a sacanagem. Ah, antes que me perguntem, nosso amigo A-D-O-R-O-U os presentinhos.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Algumas constatações sobre o Twitter

Ontem me perguntaram: “quando que você vai postar coisa nova no blog?”. A partir disso, notei que havia deixado este pequeno blog de lado. Que coisa não?

Acredito que um dos motivos seja o Twitter. Tenho dado mais atenção a ele, mesmo porque, lá é um pouco mais prático. Por isso, para quem sente falta dos meus textos, basta me seguir aqui . Lá, eu posto mini-textos, já que o espaço é limitado, só 140 caracteres.

Então, depois do Michael Jackson, Sarney e Gripe Suína, acho que o que tá bombando é mesmo o Twitter. Logo, vamos às...

...coisas que mudaram em sua vida após o Twitter:

1- Você se sente feliz por ter acesso aos posts dos famosos, poder segui-los e falar com eles, o problema é que é difícil receber um Reply;

2- Você sabe o que é um Reply;

3- Todo acontecimento bacana de sua vida você posta primeiro no Twitter, depois, conta para os seus pais;

4- Qualquer coisa vira motivo para ser postado;

5- Qualquer coisa vira piada e motivo para ser postada;

6- Você posta a piada e torce para que ela tenha um RT;

7- Você sabe o que é um RT;

8- Você fica sabendo os bafões primeiro pelo Twitter, pois tem sempre alguém para dar o furo (de reportagem, por favor!);

9- Vídeos, notícias e imagens devem ser, obrigatoriamente, compartilhada com os seus demais seguidores, por mais ridículas que sejam;

10- Você torce para ganhar mais seguidores, mas fica triste por não conseguir superar os do Ashton Kutcher;

11- Você passa a separar sua vida em assuntos, ou, Trending Topics;

12- Você sabe o que é Trending Topics e sabe que são discriminados por este símbolo: #;

13- Quando o Twitter sai do ar você sente que o mundo acabou!

Faixa Bônus Traking:

Nunca na sua vida você apertou tanto o F5 do seu teclado.

Agora, se você se identificou com todas ou boa parte dessas constatações, parabéns! Você é o mais novo viciado no Twitter!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Considerações sobre a amizade

De uns tempos pra cá, venho observando o comportamento humano perante o grau de amizade existente entre duas pessoas. Conclui que quanto mais afinidade e intimidade que você tem, menor é o seu estagio de educação.

Não entendeu? Simples!

Pegue como exemplo duas pessoas que estejam inseridas em seu circulo de amizades, mas lembre-se que uma deve ser aquela indispensável pela sua existência, aquelas que você sente liberdade até pra fazer cocô de porta aberta e a outra, uma que você não contaria nem que quebrou a unha tentando abrir uma lata de Coca-Cola.

Agora, mande um recado para ambas, seja por sms, MSN ou Orkut:

Amiga do peito:

“Fala, pirua, tudo certo? Passando pra deixar um pedala Robinho e vai tomar no cu”

“Amiga”:

“Oi querida, como vai? Passando pra desejar uma boa tarde. Beijos.”

Pausa:

Concordo que para a “amiga” ninguém iria perder tempo em mandar um recado, mas são situações hipotéticas e rotineiras, todo mundo já fez uma social na vida, por favor!

Não é diferente? Mas era pra ser ao contrário, vejo isso com os apelidos que damos aos nossos amigos e para os menos desprovidos de nossa preferência, usamos um simples “querido” ou “querida”. Se um dia alguém te chamar assim, já sabe...

Me dei conta disso quando recebi um recado no Orkut de uma grande amiga, que dizia mais algo mais ou menos assim: “Fala potrancona, como vai essa força? Quando você vem aqui na loja para eu te dar uma voadora? Some não!”

De amigo: “Como vai infeliz? beijos”.

De um outro amigo, pelo celular: “Mané é o c...Chata! Chata, chata, chata e chatona”.

Dan me atendendo no celular: “Olá pessoa que não tem um laptop!” ou “Fala exu sem luz”.

E também nas minhas singelas retribuições:

“Fala coisa chata, saudades de você”, “To passando pra te deixar um pedala Robinho”, “Fala exu tranca rua”, etc.

Bom, amigo que é amigo chega mesmo é na voadora!

Um beijo a todos os meus amigos! E olha que nem é dia do amigo, hein?

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Abaixo às piadinhas...

Há uma semana o mundo está vazio, triste. Perdemos o cara que revolucionou todos os conceitos já existentes sobre música, espetáculos, videoclipes, dança, modo de vestir e agir. Aquele que foi o primeiro a abraçar causas sociais e levantar a bandeira de que o futuro está nas crianças, atitude que gerou polêmica. Injustiçado ou impune? Nunca saberemos.

Morreu de forma prematura e inesperada.

Deixou o mundo órfão sem a sua presença, mas soube garantir uma herança que vai atravessar gerações, inclusive, de gente que ainda nem nasceu.

Ele foi único. Impar. O Rei!

Foi bizarro. Foi imprevisível. Foi criança em um corpo de adulto. Foi o reflexo de uma infância conturbada, muito comum hoje em dia.

Pode até virar piada, assim como todas as personalidades estão sujeitas. E nestes últimos dias, foi o que mais foi feito, vejam alguns exemplos:

“Qual será a cor do fantasma de MJ? Preto ou Branco?”

“O que falaram quando MJ chegou ao céu? Escondam o menino Jesus”

“Qual a primeira mudança no céu? Vestir os anjinhos”

“Finalmente descobri a causa da morte de Michael Jackson. Ele morreu porque parou de viver.

“Lembra aquele clip que o Michael saia da tumba e era um zumbi e tal? Pois é... agora q a gente vai descobrir se aquilo era verdade”

“You are not alone, Michael! Tem Dercy, Chacrinha, Padre Voador e o Clodovil... Thriller!! Thriller night!.”

“Fazer piada com MJ nesta altura é humor negro ou branco?”

Mas sem dúvida, essa foi a Top de todas:

Meia-Hora de sexta-feira, dia 26 de junho de 2009.


Fecho este texto com uma frase retirada do blog Cérebro Plano:

“Obrigado, Michael. Você certamente foi para o Pop o que outras lendas, como Elvis, Beatles e Hendrix, foram para o Rock.


Michael Jackson não se discute, se aceita e gosta. Ponto final.


domingo, 28 de junho de 2009

O cosmos conspira ao meu favor - Parte V

Ninguém me disse que seria fácil. Realmente percebi que estava disposta a fazer o possível e o impossível para que consiga, no mínimo um 11, na minha monografia. A saga teve continuação nesta sexta, dia 26, quando o “Moderfocker” Marco Luque se apresentaria em JF. Fui certa de que conseguiria, mesmo porque, um pouco de otimismo não faz mal a ninguém.

Pela tarde, fiz meus contatos para tentar garantir o meu lado. Sai da agencia, fui correndo para a casa e as oito em ponto já estava na frente do teatro. Depois de uma meia hora na fila, notei que havia uma câmera filmando o publico da bilheteria. Resolvi olhar, quando de repente, vi um cabelo encaracolado um tanto peculiar. Dei um “tchauzinho” amigável, mas ao mesmo tempo, o dono do cabelo resolveu chamar a atenção dos presentes. Lembro-me que cutuquei meus amigos (Marcos e Xênia) e falei: “olha ele ali!”. Algumas meninas que estavam atrás de mim não resistiram e começaram a gritar. Quando vi a cena pensei: “bacana, ele é receptivo, acho que vou me dar bem...” Mal sabia o que estava a minha espera.

Começou o espetáculo e ele me pareceu ser simpático. Nível de otimismo: 80%. Ao contrario do que o publico imaginou, Motoboy Jackson Five (com alguma piada relacionada à morte de Michael Jackson**), Mary Help e Silas não vieram. Foram uma hora e meia de stand up direto, sem personagens, quase que uma conversa de boteco, mas só com um falante: ele.

Alguns assuntos que ele abordou pareciam ser cópias dos (excelentes) stand ups do Oscar Filho (to mentindo? Poodle e Filme de terror). Nem um pouco original. Até eu, que não tenho muita prática em falar em público, leia-se quase 2 mil pessoas, conseguiria fazer.

Deu pra rir, mas eu juro que esperava mais. Quando ele terminou dei graças a Deus! Desci para a continuação da minha saga. Quando cheguei perto da “portinha da esperança” havia um tumulto louco, muitas meninas gritando desesperadamente. Me contive e esperei sentada, utilizando da mesma estratégia de domingo.

Até os seguranças já me reconheceram e tive um pouco de moral com eles. Tudo conspirava ao meu favor, até que resolvi conversar com o produtor explicando as minhas intenções.

Logo em seguida veio o primeiro “Não”. Como assim? Sem entrevista? Por quê? Segundo ele, eu deveria ter pego uma autorização com não sei quem para poder fazer a bendita entrevista, coisa que poderia ser resolvia em menos de 10 minutos, e com um pouco de boa vontade.

Tentei argumentar dizendo que era para a minha monografia, que não seria veiculado em lugar nenhum (rádio, TV ou jornais). Não. Só desculpas e um “sinto muito”. Ainda sugeri perguntar diretamente ao Marco sobre a entrevista, é aquela historia, se o subordinado não resolve, vamos direto ao chefe, mas aí, escutei essa: “ele é o que menos manda aqui”.

A partir disso percebi que estava lidando com um outro Marco Luque, e bem diferente daquele que vimos todas as segundas-feiras a frente de uma bancada, fazendo comentários que em nada acrescentam.

Fui para a fila tirar foto. Nível de otimismo: 49%. Quando chegou a minha vez, o produtor me reconheceu e mais uma vez tentei argumentar, em vão novamente. Cheguei perto dele, o cumprimentei e posei para a foto. Tentei puxar papo falando sobre o meu trabalho e tal. Ele inerte (parecia que havia sido dopado!) não respondia, alias, não o deixaram responder, o produtor já veio cortando o assunto e tive que ir embora. Desejei, meio que engasgado, um “sucesso pra você”.

Sai do teatro totalmente decepcionada! Não por não ter feito à entrevista, mesmo porque se há algum incompetente ali não sou eu. Como que as pessoas são diferentes. E que realmente humildade é virtude de poucos. Fiquei pensando nos motivos que o fizeram não dar a entrevista.

Deve ser porque ele não sai da bancada. Não passa o sufoco de conseguir uma sonora com as pessoas, quem trabalha com isso sabe o quanto é complicado. Querendo ou não, o seu trabalho depende das pessoas, e sem elas você não é nada! Será que ele não tem noção do que é ter um teatro com lotação esgotada só para poder vê-lo? Concordo que um humorista não tem a obrigação de sorri o dia todo, mas simpatia era o mínimo que o publico merecia. Se ele esta onde ele está, o mérito não é só dele.

Enfim, não vai ser no primeiro não que eu irei desistir. Eles estão à solta, mas EU estou correndo atrás. Custe o que Custar!

**Fiquei realmente chocada com a morte do Rei do Pop. E ao escrever este post estava escutando "I'll be There" e "Music and me", do nada algumas lágrimas rolaram no meu rosto. Que triste. Descanse em paz, Jacko!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O cosmos conspira ao meu favor - Parte IV

Quando vi a ilustre figurinha se aproximando não soube explicar o que senti. Foi difícil separar a emoção de fã da realização profissional por ter ali, tão pertinho, uma fonte imprescindível para que o trabalho pudesse ficar perfeito.

Sorridente e esbanjando simpatia, ele me recebeu. Abracei e me apresentei, dizendo que era estudante de jornalismo e que estava fazendo um trabalho que abordava o CQC. Perguntei se ele poderia me dar a entrevista e logo me surpreendi com a resposta: “Claro, deixa eu só terminar de atender essas pessoas que eu converso com você”.

Agradeci e esperei do lado de fora do teatro. Os seguranças não deixaram ficar lá dentro. Será que eles acharam que eu iria agarrá-lo a força para guardar num potinho só pra mim? Bem, pensando melhor, eles estavam certos. Rs.

Estava em companhia de uma amiga e um amigo, Xênia e Marcos Paulo. Marcos saiu junto comigo e a Xênia ficou lá dentro, dizendo que seria a ultima a tirar foto. No momento não atinei para a sua estratégia fria e calculista, mas depois entendi.

Ela ficou por ultimo para “lembrar” da entrevista, além de tirar foto também. Esperei mais uma meia hora e onde estava, havia algumas meninas que aguardavam a saída dele. Terminada a sessão de fotos, minha amiga entrou em ação e o produtor me chamou. Entrei triunfante e deixando uma galera curiosa. Segundo Marcos, que ficou do lado de fora, a duvida era “Quem era ela?”, "Porque deixaram só ela entrar?" e “Por que ele chamou só ela?”. Por um momento senti que meu sobrenome era “polêmica”. Rs.

Voltei ao encontro de Oscar. Como ele é fofo. Nossa! Como ele é fofo, atencioso e gentil. Sem nenhum tipo de regalia me consentiu a entrevista, de uma maneira leve e espontânea. Confesso que fiquei super nervosa, mas no final das contas, deu tudo certo. Agradeci pela atenção e pedi para que ele transmitisse a mensagem aos outros colegas de programa. Foram os 15 minutos mais preciosos que já tive. Uma emoção difícil de explicar.

Agradeci ao meu colega que mexeu os pauzinhos, aos produtores e também à Xênia, que sagazmente, utilizou o tempo ao nosso favor. É, “os últimos serão os primeiros” e “quem espera sempre alcança”. Depois de domingo entendi o significado dessas frases. Sai do teatro pisando nas nuvens, com uma vontade louca de gritar de felicidade. O mais legal foi ver a cara dos meus amigos me apoiando e contentes com esta conquista. É realmente gratificante.

Mas a saga continua... será?

O cosmos conspira ao meu favor - Parte III

Soube na correria que Oscar Filho e Marco Luque, integrantes do CQC, estariam em JF para apresentarem seus shows de Stand Up Comedy. Não acreditei! Quero agradecer minha amiga Dani Borchert, que me ligou em pleno feriado para me contar a boa nova. Como se não bastasse a noticia, ela ainda me presenteou com um cartaz do show, humildemente arrancado do ponto de ônibus no qual se encontrava quando me ligou.

Me certifiquei que algo de muito bom está pra acontecer este ano. Corri atrás dos contatos para descolar a entrevista. Nada. Não conseguia nenhuma confirmação, só muito “achismo”. Mas, se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé.

No domingo, após a ressaquinha da festa junina da minha turma de faculdade, cheguei uma hora mais cedo ao teatro para tentar chegar à pessoa responsável. Eis que enxerguei uma luz no fim do túnel. Quando estava conversando com o segurança do teatro – que não me deu muita idéia – vi se aproximar uma figura conhecida, na qual percebi que estaria envolvida na empreitada.

Como eu o conhecia há algum tempo, expliquei a minha situação, que era para a monografia e ele resolveu me ajudar. Me passou algumas informações importantes nas quais seriam úteis para uma possível abordagem. Depois de combinarmos alguns detalhes, percebi que o espetáculo iria começar e já fui correndo garantir o meu lugar.

Depois de quase uma hora e meia de risadas, Oscar Filho anunciou que o show estava terminando e que ele iria atender o publico e tirar fotos em seguida. Pensei: essa é a chance! Logo, fui correndo até à “portinha da esperança” do teatro para garantir o meu “lugar ao sol”.

Cerca de uns dez minutos depois, o pequeno pônei se aproximava e os seguranças anunciaram que era para o primeiro da fila – no caso eu- se aproximar. Frio na barriga e vi que já era hora de morfar!

O cosmos conspira ao meu favor - Parte II

Bom, final de período passou e algumas posições foram tomadas. Depois de quase 14 horas seguidas sentadas à frente do computador, terminei o meu saudoso TCC, que sem sombra de duvidas, será “o” assunto deste blog até o fim do ano.
Ficou lindo e amarradinho. Nem acreditei que havia escrito tanta coisa. Tanta coisa que quase virei uma ostra de tanta pérola! Varando a madrugada usei o termo “curetagem” para me referir ao material de análise que será gravado, ou seja, as edições do CQC. Agora me pergunto: curetagem? De onde eu tirei isso?
Achei que havia usado o termo certo, pois foi sugestão do Word. Mas não. Me enganei profundamente. Aliás, me enganaram. Tal escrita deu origem a uma setinha que perguntava “que isso?”. Respondendo: A curetagem, também conhecida por raspagem, é um exame complementar utilizado em ginecologia, quer para diagnóstico quer para tratamento.

Tudo a ver, não?
Isso é que dá escrever com sono e os dedos não obedecerem aos estímulos do cérebro. Sai cada coisa que só vendo.

No final das contas meu projeto foi aprovado e está prontinho para dar inicio à odisséia que será esta monografia. Mas antes de qualquer “curetagem” de material, a saga começou neste ultimo domingo, dia 21.


Continua...

O cosmos conspira ao meu favor - Parte I

Será a era de Aquários ou alguém lá em cima está muito a fim de me ver feliz? Pois é. Desde então, coisas boas tem acontecido de uma forma inusitada e motivadora. Influências do Meme? Não sei, não sei.

Fiquei sumida por alguns dias, né? Mas volto a usar a mesma desculpa esfarrapada: fim de período e acontecimentos aleatórios.

Logo no inicio do mês, consegui um estágio que há muito tempo almejava conseguir: trabalhar em uma Agencia de Publicidade. Comecei muito bem e já com o pé direito. Conhece aquela frase muito popular no teatro “quebre a perna”, que significa “boa sorte”? Então, em poucas horas na agencia levei esta frase a sério e me estabaquei no chão. Não quebrei a perna, mas quase: torci o pé, que ficou dolorido por uns três dias e depois passou.

Sem contar a vergonha alheia de cair diante de pessoas que você mal conhece. A vantagem foi que muitos não debocharam e ficaram preocupados, mas, passadas algumas semanas, o gelo foi quebrado e a zoação correu solta. Definitivamente é muito bom trabalhar com gente doida, sabe? Que fica cantando, rindo, inventando musicas, imitando as pessoas... Enfim, bastante motivador e divertido. Não sei se isso é bom ou ruim, mas eu me senti confortável.

Ah, também trabalhamos em companhia de uma cachorra, a Hannah. Uma labradora marrom de 5 anos de idade, que está sempre abanando o rabo e te esperando com uma bolinha (nojenta e babada) na boca pedindo para brincar com você.

Uma foto da Hannah pra vocês conhecerem!

Han! Essa história continua, mas não é mais uma novela de Iris Abravanel, tão pouco, de Bárbara Riolino. Aguardem a continuação.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Agora vai!

Alguém se lembra que em dezembro respondi a um Meme sobre “meus sete pedidos de Natal”? Pois é,  não é que alguns deles foram atendidos? Só dando uma ligeira recapitulada:

Pedi saúde para meus familiares e amigos e graças a Deus, estão todos bem. Tiveram, no máximo, um resfriado ou uma gripe, mas da velha. O segundo estava relacionado ao um estagio/emprego. Bom, fiquei dois meses na Rádio Cidade, estou escrevendo para o Patusqueiro (que vem tendo um retorno bacana) e nesta semana apareceram duas coisas legais, mas prefiro não entrar em detalhes por enquanto. Dinheiro no bolso, recordo-me de ter mencionado. Sabe, mesmo com essa crise toda, ando sempre com uma nota de dois reais no bolso. Em março teve o show dos Backstreet Boys no Rio e em São Paulo, mas não empolguei muito, não. Ainda sou fã, mas não seria tão bombante quanto foi em 2001. Prefiro guardar as boas recordações dos tempos áureos,  e não me deparar com uma “Boy Band” meio que “forçada”, que eu acho que eles se tornaram atualmente.

De todos os pedidos, ainda faltam dois que, “estamos trabalhando pra isso”, que seriam um namoro estável e um notebook. Por falar nisso, estou vendendo meu PC, novinho, com um ano e meio de uso, que se interessar, tratar aqui!

Agora está faltando o ultimo pedido e que foi o motivo para desenterrar esse meme: Show do Victor e Léo em Juiz de Fora. Sim eles vieram, de novo!

Pois é, na Festa Country este ano, estava programado o show da Claudia Leitte para o sábado(16), mas, como todos ficaram sabendo, o bebê dela, Davi, adoeceu e ela cancelou alguns shows. Logo, uma semana antes da festa, houve a substituição (ê que troca) da atração. Quando soube, eu quase enfartei!

 

É, senti firmeza!

Algo me diz que agora vai! Segura no puta-merda ai gente!

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PS: próximo post será sobre este show, mas fiquem com uma palhinha do que foi!


PPS: não reparem nos gritos frenéticos emitidos por mim e algumas amigas. 

PPPS: o "ahhhh lindo" é meu! (Vergonha alheia, conhece?)

PPPPS: hoje é niver da minha prima Isabella (a Belinha, belou!). Parabéns "PP"!!! 


domingo, 24 de maio de 2009

O caso do Listerine

Conforme foi prometido no último post, eu iria falar sobre o “Meme de Natal” e os acontecimentos desde então, mas, em virtude do acontecimento deste domingo, achei melhor (e mais cômico) falar sobre ele e deixar o Meme para depois.

 

Bom, hoje pela manhã (leia-se meio-dia), estava no supermercado com meus pais. Como toda boa família brasileira, botamos algumas coisas no carrinho, entre elas, coisas de primeira necessidade e supérfluos. Entre esses “supérfluos” estava o anti-séptico bucal de minha preferência, o Listerine. Peguei a embalagem de 250 ml, que custava R$ 12, mas no mesmo tempo, meu pai me alertou que a embalagem de 500 ml (o dobro), saia por R$ 14, logo, optei pela embalagem, digamos, econômica.

 

Ao fim das compras, meu pai entrou no carro com a nota fiscal na mão, e lógico, reclamando do valor das compras, principalmente dos supérfluos. E claro, a partir disso, vamos a mais uma das...

... Peculiaridades Maternas [4]:

Ainda no supermercado, minha mãe queria comprar uma espécie de “vassoura para varrer grama”(aquele objeto muito comum em desenho animado, que o vilão sempre pisa e leva uma “cabada” – vem de “cabo”- na cabeça), que segundo ela, retira todo e qualquer mato que esteja atrapalhando o local. Eis a pergunta: pra quê isso?

Agora, voltando à retórica sobre o valor das compras. Quando meu pai anunciou que não deveríamos gastar com essas coisas, minha mãe, mais do que depressa, soltou: “Mas também, comprar aquele Listerine por R$ 14, é um absurdo!”.

Meu pai justificou que aquilo não foi o supérfluo principal. Ufa!

Momentos mais tarde, quando ela foi guardar as compras, ela me disse com um olhar de desdém:

-Bárbara, aqui está o seu Listerine. Agora posso fazer uma pergunta?

-Claro.

-Como que isso funciona?

E eu, com uma cara de “não acredito que ouvi isso”, respondi:

-Bom, mãe, você escova o dente, depois coloca na tampinha e faz um bochecho dentro da boca.

 -E não tem que engolir não?

- Não. Tem que cuspir!

 

Eu mereço isso?

 

PS: Por favor, nenhuma menção sobre a piadinha do “cospe ou engole”, ok?  

terça-feira, 19 de maio de 2009

A saga do Siso

Para aqueles que acompanham o Blog desde a sua gênese, há cerca de uns dois anos venho relatando os doloridos conflitos que venho sofrendo desde que meu siso resolveu nascer. Tanto é que ainda no servidor antigo do blog, pedi aos leitores sugerissem algumas estratégias para amenizar o problema. E lembro que alguém disse que o melhor a ser feito era arrancar.

Pois bem.

Depois de muita Xilocaína, Novalgina, Paracetamol, dor de cabeça, garganta e ouvido (!), resolvi abrir o bocão e dar adeus ao meu “amado” dente.

Mas a presepada começou desde o exame de raio x. Lembro que estava com a guia para o exame desde janeiro, quando tirei o aparelho, mas só resolvi ir lá ao local agora em maio, quase cinco meses depois. E claro, porque estava doendo demais dessa vez. E para completar o mal feito, não bastava só a inflamação proveniente do dente, também estava alojada uma casquinha de pipoca (sim, das carameladas que eu amo de paixão!), que foi descoberta alguns dias depois que marquei a data da cirurgia.

É de conhecimento comum que para tirar a chapa é preciso tirar todos os metais como brincos, por exemplo. Retirei todos, menos o meu piercing no tragos (fica na orelha). A bolinha não saia nem por decreto, logo, acabou ficando intacto. O mais comédia foi olhar a chapa e ver o piercing lá,em destaque, todo bonitinho na radiografia.

Bom, durante a semana fiquei super tranquila, até o momento em que deitei na cadeira da minha dentista, que por sinal, é minha tia também. O desespero pairou quando olhei os artefatos todos enfileirados na mesinha ao lado: anestesia, seringa e uma série de instrumentos odontológicos que não fiz nem questão de saber o nome. Ah, tinha alicate no meio também.

Recordo-me que quando ela aplicou a primeira anestesia (foram duas no total) falei em tom choroso e desesperado: “o que que eu vim fazer aqui?”. É, mas já que estava lá, vi que não tinha como voltar. Tive momentos em que eu não segurei e dei uma choradinha, de nervoso, lógico.

Fluiu bem, ela retirou em menos de uma hora. Mas foi um pouco tenso. É muita pressão dentro da boca. É estranho. Mas confesso que quando o dente sai dá um alivio. O problema é a finalização: pontos. Uma linha passando de uma gengiva pra outra...credo! Me senti uma bainha sendo costurada!

A intenção era tirar dois dentes de uma vez: o inferior e superior do lado esquerdo. Mas preferi deixar quieto e assim que ela deu o ultimo nó levantei da cadeira e sai de fininho dizendo: “é só um hoje, tia. Deixa pra tirar os outros quando começarem a amolar”.

Pois bem. Ontem, segunda-feira, dez dias após a cirurgia, o inferior direito começou a amolar um pouco. E lá vamos nós de novo...



PS: Alguém lembra de um Meme de Natal com sete pedidos? Pois é, ele será o tema do proximo post. Aguardem porque vai estar divertidíssimo!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sobre humoristas, comidas e filmes

Humoristas:
Por três dias seguidos tenho sonhado com humoristas que estão (ou estavam) na mídia. Pela ordem cronológica: Marco Luque (CQC), Ítalo Rossi (Seu Ladir-Toma lá dá cá) e Marcelo Adnet (Mtv). Confesso que os sonhos estrelados por Marcelo e Marco foram bem proveitosos, e com o Seu Ladir, foi bem inusitado! A saudade que sinto da presença dele às terças-feiras não tem tamanho. Portanto, VOLTA SEU LADIR!!!
E Marco e Marcelo, beijo me liguem!

Comidas:

Resolvi fazer uma “intenção”. Fiz um pedido e em troca, deixei de comer doce e tomar refrigerante por 15 dias. Lembrando que a promessa caiu bem na semana santa, logo, sobrevivi à páscoa, ao almoço de páscoa na casa de um amigo e às barras de chocolate que habitaram a minha casa durante estas semanas. Sobrevivi também aos intervalos na faculdade e a vontade de correr até o Carrefour para comprar um biscoito recheado. Ficar sem chiclete e balas também foi complexo, mas teve lá seus lados positivos. Passei a gostar mais de suco, tanto é que passei a tomá-los diariamente. Superei as vontades de atacar as guloseimas e sempre que tinha vontade, tomava água ou mastigava um biscoito salgado, bem como Pit Stop ou Club Social. Por falar neste ultimo, gostaram da versão recheada? Ainda não experimentei o de cebola e salsa, pois não me apetece muito, mas o de queijo é gostosinho. Um pouco forte, mas gostosinho.

Filmes:
Neste final de semana assisti a dois filmes brasileiros, muito bons por sinal! 
No sábado vi “Última Parada 174”, que retrata o seqüestro de um ônibus no Rio de Janeiro, em 2000. Gostei muito. As cenas são fortes e impactantes. A historia também é bem interessante e nos faz refletir sobre aquela frase: “os fins justificam os meios?”.
No domingo, rolei de rir com “Divã”. Lília Cabral está incrível! Não só ela, mas sim todo o elenco. Cenas hilárias que fazem com que todos na platéia se identifiquem um pouco com a historia. Tem partes emocionantes também e outras dignas de chorar – de rir! 
Ansiosa já para a estréia de “Mulher Invisível”, comédia-romântica de produção brasileira. To falando! A safra do cinema brasileiro tá maaaaaaaaaaaaara!


PS: Alguém se lembra do meu siso? Pois é, a saga pode chegar ao fim. Aguardem aos próximos post! Boa semana a todos!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Twitter!!

Para quem achou que Msn e Orkut eram os vícios da vez estavam enganados! Agora chegou a vez do Twitter.


A princípio, fui um pouco resistente em aderir ou não a esta nova rede virtual. Segundo meu amigo Dan, meu comportamento se enquadrava em "resistência ao novo”, porém, na noite de ontem me cadastrei para ver “qual é” desse negocio.

Claro que não dominei o sistema, assim como domino o Orkut e o Msn. De cara, fiquei um pouco (um pouco não, MUITO!) confusa e não consegui entender a lógica e a finalidade do Twitter. Tava dando erro nas fotos, não conseguia “followar**” ninguém, muito menos editar meu profile... Então, desisti! Sai e larguei pra lá.

(Follow: vem do inglês, que significa “seguir”. Esqueça os “ADD”, colega! Já está fora de moda! Agora o lance é “followar" a galera).

Realmente é confuso! Tanto é que o Dan me confidenciou que leu todos os fóruns e artigos de “como mexer no Twitter”.

Hoje pela manhã, consegui mexer com calma. Minha foto já apareceu, consegui “followar” as pessoas que estão por lá, editar meu perfil. Bom, achei legalzinho a coisa,

Agora, qual a finalidade do Twitter?

Em resumo: lugar de gente à toa, ficar a toa.

Ou seja, escrever o que você está fazendo no momento, exemplo: “agora estou comendo uma omelete”. Quase um ócio criativo, ou não.
A idéia de seguir funciona assim: você adiciona as pessoas e passa a segui-las. Tudo que elas postam você tem acesso, e elas só terão acesso aos seus posts se elas te seguirem também. Complexo, né? Só estando lá dentro para entender.

O legal é que há personalidades que utilizam o Twitter e se não forem Fakes, é legal ver o que Marcelo Tas, Rafinha Bastos, Glória Kalil, estão fazendo no momento.

Para quem tiver curiosidade, acessem o meu profile aqui!
E sigam-me os bons!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Ele me persegue

Desde janeiro venho cantando a pedra de que este ano levantarei o canudão se eu não agarrar na monografia. Porém, ao que tudo indica, só sai monografia se antes sair o bendito TCC, Trabalho de Conclusão de Curso.

Entre idéias geniais, e umas nem tanto, me decidi por uma aquela, acredito, que será de grande valia, tanto para finalizar o curso, quanto para ter paciência no decorrer dos próximos meses. Mesmo porquê, eu me conheço muito bem, se não pegar uma coisa na qual eu me sinta bastante confortável e motivada, perco o interesse fácil, fácil, no que resultará num trabalho bem chinfrim.

Toda as segundas tenho um duplo encontro com meu TCC. Na faculdade temos uma disciplina que nos orienta de “como elaborar um projeto de pesquisa”, e já adianto, não é tão fácil quanto se pensa que é. O outro encontro é quando chego da faculdade e ligo a TV no CQC, que será meu objeto de estudo nos próximos meses.

Vejamos: até julho, tenho dois encontros com o TCC uma vez por semana. Mais os livros e artigos que já comecei a ler (e os que ainda irei ler!), fora as preocupações peculiares e a insônia proveniente delas. Produzir um TCC se torna um tanto quanto “assustador”.

Até então parecia pouco, não é? Veja só isso.
Inicio de semana santa, e eu já meio que “resolvida” com os assuntos da faculdade, resolvo abrir “minha revista favorita”, a GLOSS, de uma forma aleatória, o que me deparo? Com uma reportagem sobre a importância do TCC! (edição Abril 2009- página 152).

Parece perseguição, não é?
2009, o ano do TCC!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Peculiaridades de um jogo de futebol

O que leva duas pessoas a se arrancarem de casa, em plena quarta-feira à noite para assistir a um jogo de futebol entre dois times, digamos, pequenos? A paixão pelo futebol? Um trabalho de faculdade? Ou uma simples oportunidade de se divertirem?
Pois é, fiquem com as três opções.
Noite de quarta-feira, 25 de março de 2009, eu e meu amigo Dan (que vocês já conhecem) resolvemos “dar uma pinta” no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio em Juiz de Fora, para acompanhar o confronto que decidiria o futuro do time da casa, Tupi, dentro do Campeonato Mineiro.
Mas a aventura começou bem antes. Sim, há quase duas horas antes de o certame ter início. Como o sangue inglês corre nas veias, nada melhor que combinar as coisas com bastante antecedência, não é? ( isso foi baseado em minhas experiências passadas em outros jogos, como quando o Tupi enfrentou o Atlético-MG e o Cruzeiro, portanto, chegar pelo menos umas duas horas antes é fundamental, pois há muita fila e o transito fica insuportável). Bom, saímos de carro rumo ao São Pedro, o caminho alternativo para se chegar ao estádio.
Ao som de Beatles (sim, Help!) fomos felizes e radiantes para assistir o Carijó, que precisava vencer o Uberlândia para se garantir entre o G8 e seguir na disputa do titulo.
Logo chegamos ao nosso caminho alternativo. “É pra cá, Dan”, falei. “Não, não é”, disse ele. E ele estava certo, até então. Nos emburacamos por uma estradinha de chão, pedra, mato, poeira e cheia de casas estranhas, mas seguimos enfrente. Claro que eu me vangloriei, né? “Você está errado, Dan, meu caminho estava certo!”, disse. Aí, cinco minutos depois, nos deparamos com o Helenião iluminado. É, tive que admitir que ele estava certo. Mas vamos combinar: um mais desorientado que o outro.
Chegamos e o estacionamento estava cheio. Cheio de espaço vazio. Era 20h30 da noite, e o jogo estava marcado para as 21h50. Sem nenhum movimento peculiar, mas mesmo assim seguimos em frente. Veja o vídeo da chegada ao estádio:




Lugar para escolher foi o que não faltou. Resolvemos ficar nas cadeiras, pois depois iríamos para a cabine de transmissão para acompanhar a cobertura pela Rádio Globo de JF. Depois de muita pipoca, batatinha e pelinha, simulações de transmissão gravadas em um pequeno mp4 e sobrevivendo ao ataque de mariposas gigantes e um frio descomunal, o jogo, enfim, começou. Abaixo, “ao vivo” do estádio durante o segundo tempo, ainda no placar 2x0 para o Tupi.




(Detalhe para a empolgação da garota no "pode")
Fim de jogo, Tupi 2 x 1 Uberlândia. Tupi classificado para a próxima fase. No vídeo falamos que seria o Atlético, mas não. Pois no presente momento, ainda dependia de outros resultados. No final, o Carijó acabou enfrentando o Cruzeiro. Perdemos de um a zero em BH e no ultimo domingo, já em Juiz de Fora, o Cruzeiro carimbou 7 gols contra dois do Tupi.
Que humilhação!
Portanto, galera da toca, detesto vocês!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Voltando...

Olá povo que foi abandonado por mim.

Sumi, reconheço, mas como sempre, há justificativas, claro!
(Perceberam que cumpri uma promessa? Ultimo capitulo da novela aeee!)

Durante as últimas semanas fui acometida por uma avalanche de coisas pra fazer, inclusive, fazer aniversário. Pois é, a faculdade está me consumindo horrores, especificamente uma matéria chamada TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), no qual sairá minha Monografia no próximo semestre. Desde já adianto que meu tema será algo relacionado ao CQC.

Por causa disso, constatei que ler realmente é um exercício, e quanto mais se pratica, mais rápido você lê. A prova disso foi eu ter lido, em menos de três dias, dois artigos quilométricos e metade de um livro (detalhe: um deles eu li inteiro durante a ida e a volta da faculdade).

Passados os estresses peculiares, resolvi diagramar o jornal da minha turma. Somente 20 páginas, as quais foram finalizaram durante esta madrugada. É, o que não fazemos por pontos extras, não é?

E há uma semana completei 22 anos. Por enquanto nenhuma vantagem, somente mais responsabilidades e preocupações.

Como já havia dito que este ano “vem com areia” pro meu lado, Pedrão resolveu mandar água no sábado. Mas nada que atrapalhasse a bebemoração, afinal, amigos reunidos é o que importa.

Por isso, resolvi roubar a idéia da Safa e postar uma foto do encontro de blogueiros (afinal, nos encontramos “off line”) durante o aniversário, que segundo ela teve direito à tempestade, quindão, champagne e calote no bar. E como ela não ficou para o “After”, teve até foto com as mortadelas de energético, luminária chinesa e sei lá mais o quê! O álcool não me deixa lembrar!



Povo de Blog: Lucas, eu e Safa.

Ainda esta semana no Blog:
-Peculiaridades de um jogo de futebol (com direito a video);
-Para quê vamos à Faculdade?

Aguardem!

sábado, 21 de março de 2009

Que tal um pouco de prosa? - Final

Recapitulando: Parte I, Parte II e Parte III


Acordou calma e relaxada, bem o oposto que talvez estaria se estivesse ansiosa para a conversa de logo mais. Ao abrir os olhos, ficou recapitulando os últimos acontecimentos de sua vida. Ponderando o que estaria certo ou errado, e o que valia a pena investir. Ficou pensando como iria fluir a conversa no shopping.

Lembrou de tantas e tantas vezes que ficou sonhando com este momento, principalmente quando os sentimentos estavam mais fortes. Mas, dois meses haviam se passado. Eles se afastaram. Ela conheceu outros caras. Ele, isso ela já não sabia. Por outro lado, achava melhor nem saber.

Por um momento, ela percebeu que havia parado de se importar com o que ele fazia ou deixava de fazer. Percebeu que aquilo se tornou inútil e que não acrescentaria em nada na sua vida. Por um momento, veio à cabeça a lembrança de um jovem rapaz que conheceu naquele sábado. Apesar de não ter rolado nada, trocaram telefones. Ela havia ficado realmente encantada. Mais um fator que poderia tirar ele de seus pensamentos.

No entanto, lembrou-se de uma frase que ele havia lhe dito no momento em que terminaram: “Não quero te prender, te atrapalhar a conhecer uma outra pessoa”. Mas também, ele havia dito que se tivesse uma outra pessoa no meio, as coisas poderiam mudar e ele se arrependeria. Bom, ou isso é gostar de sofrer, ou ele queria, mais uma vez, brincar com seus sentimentos?

Será que naquela noite ele a havia visto conversando com este jovem e resolveu agir? Pois então, mais um motivo para duvidar de suas intenções, afinal, se foi preciso passar dois meses para ele perceber que realmente gostava dela, por que então só foi procurá-la quando a viu em um lugar publico? Isso pareceu estranho. Seguiu o restante do dia procurando não pensar muito na conversa, mas estava atenta a esse novo detalhe.

Era chegada a hora do encontro. Arrumou-se como de costume, afinal, a vaidade é um de seus fortes. Saiu de casa. Ao chegar ao shopping, foi até o local combinado e lá estava ele, aguardando a sua chegada. Cumprimentaram-se civilizadamente, sem muitas intimidades. Ele perguntou se tudo estava bem, ela deu a entender que sim. Uma falta de assunto pairou no ar, até que ela resolveu tomar a iniciativa, dizendo que era para irem logo ao assunto.

Ele estava nervoso, ela o conhecia bem. Antes de começar a falar ele deu uma engolida como se estivesse tomando fôlego. Começou a dizer, com uma voz trêmula, mas começou. Disse que já havia um tempo que queria ter aquela conversa, mas que não tinha coragem de tentar algum contato. Ela, por enquanto, só escutava.

Sem que ela perguntasse, ele assumiu que ao vê-la conversando com um outro cara se sentiu inseguro e resolveu agir (bem o que ela já havia suspeitado). Continuou a escutar tudo o que ele estava dizendo. Além da insegurança, ele disse que naquele momento sentiu que a estava perdendo, percebeu mesmo que ainda gostava dela e que estaria disposto a assumir, novamente, aquela relação.

Ela riu. Mas não um riso de felicidade, mas sim um riso, digamos, sarcástico. Não acreditava no que havia acabado de escutar. Como ele teve a audácia de dizer tudo aquilo após aqueles dois meses? Soava extremamente ridículo! Assim que ele concluiu, ela se recompôs e começou a dizer tudo o que estava engasgado em sua garganta:

“Eu deveria ter te escutado desde o inicio, pois você estava certo quando disse que não queria se envolver e não atrapalhar a chegada de um novo alguém. Logo, foi só me ver com uma outra pessoa que você resolveu agir. Bem previsível você não acha?”

Ele a olhou perplexo. Mas continuou a prestar atenção no que ela estava falando.

“Pois bem, você agiu certo. Hoje eu vejo que mereço alguém muito melhor que você. E acho que esse alguém apareceu. Se hoje você se arrepende, o que posso fazer? O problema é todo seu. Infelizmente, alias, felizmente, nossa história acabou. E fico feliz com a sua mudança, espero que você seja feliz com outra pessoa e que não cometa os mesmos erros.”

Ele, como sempre, não disse nada, apenas a escutou. Era bem provável que ele não esperava ouvir dela todas aquelas coisas, mas, era um risco que ele tinha que correr, e ela também.

Ela, no entanto, percebeu que o que disse a ele no sábado não foi um blefe, mas sim a mais pura verdade. Depois que a gente aprende a não gostar mais de uma pessoa não adianta insistir. Levantou-se da mesa onde estavam e foi embora, o deixando ali, parado, mais uma vez.

Por um lado, foi melhor assim, cada um para o seu canto. Saiu com um sentimento de missão cumprida e pronta para uma nova paixão, pois finalmente se sentiu livre de verdade e seu coração estava aberto para que pudesse gostar de um novo alguém.