segunda-feira, 21 de abril de 2008

Aportuguesando

Desde já gostaria de deixar claro que o termo “Aportugesando”, usado no título do post, nada mais é do que um Neologismo. Não sabe o que é neologismo? Joga no Google que você descobre. Brincadeira!
De acordo com o site Wikipédia.org: “neologismo é o fenômeno lingüístico que consiste na criação de uma palavra ou expressão nova, ou na atribuição de novo sentido a uma antiga. Pode ser fruto de um comportamento espontâneo, próprio do ser humano e da linguagem, ou artificial, para fins pejorativos ou não.”

Logo, temos que o termo “Aportuguesando” significa pegar uma palavra de origem inglesa e transformá-la em uma palavra em português.

Isso é muito comum na língua portuguesa, um exemplo válido desse fenômeno é o famoso caso do verbo “xerocar”. O que muita gente não sabe é que a palavra Xerox nada mais é do que o nome da empresa que inventou a fotocópia. No português, a grafia até ganhou um acento: Xérox.

Então, é por essas e por outras que o post será sobre...

... a origem do X-burguer e do Faroeste.

O X-burguer (x-egg, x-salada, x-bacon e afins) nasceu do som de sua palavra original, o Cheeseburguer. Cheese nada mais é do que “queijo” em inglês, e o seu som é “xease”. Daí, de “xease” passou para X, logo surgiu o X-burguer.

Lembrando que isso é sõ no Brasil, porém, o unico lugar que você pede um Cheeseburguer é no Mc Donalds. E nem precisa dizer o porquê, né?
Outro fato curioso: nos EUA você tem a opção de comer um Hamburger ou um Cheeseburguer, já que a única diferença está na presença de queijo no sanduiche.

O Faroeste é o mais bizarro de todos. Ele provém do gênero de cinema western, que significa "ocidental" e refere-se à fronteira do Oeste norte-americano durante a colonização. Esta região era também chamada de far west , visto que west é "oeste" em inglês. Daí, Far Oeste, Far + oeste = Faroeste.

PS: Mais um post da série “cultura inútil”.
PPS:Vocês tem notado, utimamente, que a linha editorial deste blog tem agido de forma inesperada?
PPPS: Mais uma vez eu indago: Jesus, o que está havendo comigo???

terça-feira, 15 de abril de 2008

Sobre eu e o Justin...

Há tempos que queria falar sobre música neste blog. Mas o post de hoje será especifico sobre a minha relação com nada mais, nada menos que Justin Timberlake. Nunca na minha vida eu poderia imaginar que um dia eu iria adorar Justin. Mas tá, paguei minha língua, fazer o quê.

Para entender tal fato, vamos voltar a mais ou menos uns 8 anos atrás. Início dos anos 2000, a febre das Boybands, uau! Não sei se já falei aqui, mas a minha preferida era (ou é) os Backstreet Boys. Fenômeno de publico, apresentações fantásticas na MTV, clipes mega produzidos, enfim. Até então, eles eram a banda de garotos de mais destaque na mídia, até que um belo dia surgiu então o NSYNC. Outra boyband de cinco garotos bonitinhos que cantavam, dançavam e faziam cara de ursinho. As meninas iam à loucura! Outras, sentiam raiva, como o meu caso. Como pode uma bandinha de merda tomar o lugar dos BSB? Era inadmissível! Principalmente um loiro oxigenado com cabelo de miojo, alguém se habilita a descobrir quem era o tal?

Eu tinha ódio mortal do Justin. Detestava! Juro que me perguntei como Britney Spears namorou ele, e olha que ela nem estava em sua fase mais Trash.
Enfim, o tempo passou, o mercado de boybands deu uma parada, até que, como fênix, surge Justin em carreira solo! Pensei que fosse o fim, até que parei para escutar o som do cara, e me certifiquei: continua a mesma coisa ridícula de sempre.

Mais uma vez o tempo passou, em 2006 chega ao mercado“FutureSex/LoveSounds”, seu segundo álbum. Carro chefe do CD: “SexyBack”. Que batida era aquela? E as letras? Totalmente o oposto das musicas da época de NSYNC. Passei a apreciar, e por que não, dar mais uma chance ao Justin. Gostei. Logo vieram as parcerias com Nelly Furtado, Timbaland e 50 Cent. Não quero tirar esse mérito dele, afinal de contas, que ex-integrante de Boyband consegue se firmar no mercado da musica e ainda conseguir parcerias com gente de peso, principalmente no circuito do HipHop/Black Music? Nem Robbie Williams, ex-Take That. Além de “SexyBack”, que foi tema do desfile da Victoria’s Secret, se não me engano, em 2006. Não é pouca coisa não.

Agora chegamos a parte final. Eu falei em parcerias de peso, mas depois dessa ultima nem sei que adjetivo usar. “4 Minutes”, single lançado dia 4/04 às 4:44 h da tarde. Já sabem de quem estou falando, ela, a rainha do Pop: Madonna! E claro, Timbaland está junto nessa, óbvio.
Agora cá entre nós, se fosse há alguns anos atrás eu diria que a Tia Madonna estaria tentando uma reaproximação do casalzinho Pop, ou alguém já esqueceu que ela já fez parceria com Britney em “Me against the Music”, em 2003? Seria Justin a salvação de Britney? Ou a sua desgraça?

Bom, deixa isso para os tablóides destilarem o veneno, voltamos ao Justin.
Então, após todos esses argumentos deixo registrado aqui que passei a respeitar e admirar o trabalho de Justin Timberlake. E para ele, por incrível que pareça, tiro o meu chapéu!


P.S.: Aproveitando a musicalidade do post de hoje quero fazer uma pergunta: alguém já escutou uma musica de funk e se identificou com ela? Jesus, o que está havendo comigo???
P.P.S.: Não, não vou dizer qual letra é, nem sob tortura!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Um post sentimental

Estava conversando com um amigo sobre as “desculpas mais usadas para se terminar um relacionamento, mesmo que não haja, aparentemente, nenhum motivo aparente”. A partir deste pressuposto, resolvi enumerar as três...

... piores desculpas esfarrapadas para se terminar um relacionamento sem nenhum motivo aparente:

O terceiro lugar vai para:
“Preciso de um tempo, estou confuso.”

Ta confuso, colega? Paga um analista!
Quem nunca ouviu, ou deu, essa desculpa? As pessoas acham que o coitado do tempo é sinônimo de solução. Não estou dizendo que não seja, é sim, uma solução a longo prazo, logo, não é viável para o presente. Esse artifício é usado para manter uma pessoa “presa” a um relacionamento, digamos, sem futuro. A grosso modo, desculpas assim são para te fazer sentir um step.

Em segundo:
“Conheci uma outra pessoa.”
Não existe coisa mais eficaz para baixar a auto-estima do que uma “outra pessoa”, existe? Não, não existe. Não tem coisa pior do que ser trocado por outra pessoa, até porque, se você foi trocado é porque a outra (ou o outro) é bem melhor que você. Ai você, o trocado, pira o cabeção e começa a surtar, tentando descobrir em que, especificamente, o que o outro tem de melhor.

E óbvio, a primeira colocada é:
“O problema não é você, sou eu!”
E pode ter certeza: o problema é você, não ele!
Mais clássica que essa, impossível! Essa é dada para aqueles que querem sair de bonzinhos no final, do tipo que assumem toda a responsabilidade do fracasso da relação.
Ora, francamente! Agora, se o problema realmente é você, procure ajuda, meu bem!


Resumo da ópera:
Independente de haver ou não um motivo, se for pra terminar, termine dizendo a verdade. Ela pode até ferir, mas de algum jeito, sem dúvida, será a melhor das “desculpas”. Ah, e são por pessoas assim que terapeutas, analistas, psicólogos e psicanalistas fazem a festa. Aff!


PS: Ao contrário do que possa parecer, não estou revoltada com nada não, inclusive to num momento muito bom! hehehehe
PPS: Sim, fui muito bem de aniversário, obrigada! Completei 21 anos firme e forte, embora ainda não achei nenhuma vantagem de se ter 21 anos, mas enfim.
PPPS: Aliás, não muito "firme e forte", porque em menos de 15 dias me estabaquei no chão duas vezes, mas isso é assunto para o próximo post, ou não.