quinta-feira, 20 de novembro de 2008

É Mara!

Eu já fui feliz em um domingo. Especificamente em um domingo depois do Fantástico. Existe coisa mais desmotivante que o “boa noite” de Gloria Maria e Pedro Bial? E atualmente, da Patrícia Poeta e do Zeca Camargo? Não, não tem. É aquela sensação de que não tem jeito! O domingo acabou e amanhã será segunda-feira, o dia de começar tudo – de novo.
Mas então, num passado muito distante eu fui feliz nas noites de domingo, quando entrava em cena Caco Antibes, Magda, Vavá, Cassandra, Ribamar e Edileuza. Para quem ainda não pescou, era o extinto “Sai de Baixo”, da Rede Globo.
Eu era criança, tinha lá os meus nove anos de idade e já adorava o programa. Acho que, dos programas da Globo, foi o besteirol mais bem bolado que já fizeram, ou seja, era gravado diretamente de um teatro, onde os atores erravam e interagiam com a platéia. Desculpe o lugar comum, mas era um espetáculo. Ficou no ar por seis anos. A partir daí, nada mais me animava em uma noite de domingo.

Recentemente, me vi feliz novamente, porém nas noites de terça-feira. Em um especial de fim de ano, a Globo produziu o “Toma lá da cá”, que era bastante semelhante, não só pelos atores, mas pelo formato em si. Torci para que aquilo vingasse, e vingou. Há dois anos me divirto com aquela turma que já caiu nas graças do povo, ou vai dizer que você nunca disse um “daí”, “lá em Pato Branco”, “prefiro não comentar”, “olho junto” ou simplesmente, “é mara”?

“É mara”, no entanto, é a temática do post. Quero parabenizar a construção do personagem, já onipresente na trama desde a temporada passada, feita pelo ator Ítalo Rossi. Pegando carona no bordão, ele é maraaaa!

Incrível como que e conseguiu se tornar, na minha opinião, o personagem mais engraçado do programa, deixando em segundo lugar a Bozena, interpretada por Alessandra Maestrini
.

Porém, quero ressaltar o episódio de terça-feira (18), “A Ilha do Dr. Ladir”, fazendo alusão ao clássico “A ilha do Dr. Moreau”, foi o melhor dessa temporada, que levou, mais uma vez ao ar, o trio gargalhada do “Sai de Baixo”: Magda, Caco e Cassandra. Alias, Rita, Mario Jorge e Zani Sarakutian, interpretada por quem? Aracy Balabanian.
Curiosidade que no momento do encontro tocou a musica tema do “Sai de Baixo”.
Além de Mario Jorge comentar que a conhecia de algum lugar, especificamente do Largo do Arouche.
Seu Ladir, mais uma vez, soltou a franga em um diálogo entre ele e Dona Alvara, que foi mais ou menos assim:
Seu Ladir: “Preciso de um homem para chamar de meu”
Dona Alvara: “Desde que esse homem seja eu, Ladir”

Enfim, se eu ficar aqui vou contar o episódio todo. E quem não viu, perdeu!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Tô me achando... há!

Gente, estou ficando chiquééérrima! Pegando o embalo nos “achados e perdidos”, agora eu estou me achando por demais. Segunda (17), fui convidada pela turma no 5° período de jornalismo da FES-JF para ser entrevistada durante o programa “Apuração”, da Rádio Estácio.
Foi uma delicia poder participar com ela galera show de bola, ainda mais pelos assuntos abordados: meu programa de rádio esportivo, o Rola a Bola, Projeto Rondon e acreditem: meu lindo blog.

Fiquei imensamente feliz por saber que todos acessaram, leram e adoraram. Sem contar que muitos acharam graça das minhas crônicas, afinal, faça da sua vida uma piada, porque não existe nada melhor do que rir da própria desgraça!

Vejam a matéria no blog da Rádio, no link abaixo:

http://radioestaciojuizdefora.blogspot.com

E minha matéria:

http://radioestaciojuizdefora.blogspot.com/2008/11/de-salto-alto-no-gramado.html

Espero que gostem.
Babih rumo à Calçada da Fama!

E, meus queridos “calouros”, muito obrigada pelo convite. Precisando, é só chamar!
Fotos: Lili Sorriso
PS: Sim, na foto eu estou com uma munhequeira na mão, devido a um pulso aberto oriundo de filmagens e mais filmagens.

domingo, 16 de novembro de 2008

Você já perdeu pessoas?

Perdemos muitas coisas, ok? Sombrinhas, canetas, lapiseiras, dinheiro, virgindade, etc., mas e perder pessoas? Claro, todos nós já perdemos alguém que gostamos, seja pelo destino que impossibilitou os reencontros, brigas ou pelo simples fato da pessoa nunca mais voltar. Eis o mistério da vida.
Mas na verdade, a indagação do momento é: você já perdeu pessoas? No sentido de perder mesmo, com a mesma sensação de perda de um objeto e sair como uma doida procurando?

Eu já. Inclusive, aconteceu semana passada.

Lá estava eu, ensandecida, na correria dos trabalhos de fim de período. Vai atrás de um, pára o outro no corredor, enfim, uma loucura. Eis que estava em uma sala com minha amiga Jaque, até que passou pelo corredor uma pessoa que eu precisava muito falar, logo fui atrás. Quando voltei, não lembrava de onde havia “deixado” a pobre Jaque. Sai como doida pelos andares da faculdade, perguntando pra todo mundo se haviam visto ela. Nada. Nadica de nada.

Antes que me perguntem se eu tentei o celular, eu tentei sim, viu? Várias vezes, porém, nada dela atender. A Estácio de Sá (minha faculdade para quem não sabe) é mais ou menos parecida com a ilha do Lost, os sinais rodam por lá, ou seja, pode pegar, ou não, sinal de celular.

Passados quase uns vinte minutos de procura, consegui acha-la. Sã e salva e com um ponto de interrogação na cabeça, com coisa “precisava disso tudo?”.

Concluindo, a questão é: é possível perder as pessoas de qualquer maneira e o esforço para achá-las significa o quanto essa pessoa é importante pra você.

Este post é dedicado à minha amiga Jaque, que tem feito o possível e o impossível para me ajudar a compreender certas coisas que tem me ocorrido neste ano. Posso dizer também que este post serve também como uma espécie de “auto-ajuda”, porque preciso tomar uma decisão que será fundamental, pelo menos neste momento.

Concluindo outra vez: quando uma coisa vale a pena, corra atrás e não desista, mesmo que você quebre a cara depois.

Me desejem sorte e boas vibrações.

Ah, antes que eu me esqueça, este post vai também para o meu amigo Marcelo, que me ajudou a ver as coisas de um modo diferente. Obrigada pelas palavras.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Ser chic é ser civilizado?

Segundo Glória Kalil no livro “Alô Chics”, ser civilizado e ter boas maneiras remete ao grau de “Chiquês” de uma pessoa. Há algumas semanas postei aqui no blog que estava lendo este livro, e me recordo também que prometi uma resenha do mesmo. Ok, sem resenhas, tá? Só vou dizer o que achei do livro. Linguagem fácil e situações que muitos têm dúvidas, mas que por vergonha, não perguntam.
Resumindo: o livro é do tipo “soluções para sair de uma saia justa”. Claro, ele ajuda muito e acredito que se todos seguissem um pouco o que ela fala, as pessoas poderiam conviver melhor. Eis o problema: não fazemos nem a metade do que é (segundo Glória) a ser feito. Mas valeu a tentativa.

Voltamos à retórica: se “ser chic é ser civilizado”, então o cachorro que eu vi ontem é superchic! Sem brincadeira, alguns cachorros são mais civilizados que muitas pessoas e como eles conseguem respeitar seus “donos”, ou, no caso do cachorro de ontem, o sinal de trânsito.

Estava atravessando a Avenida Rio Branco ontem, por volta de umas seis e meia da tarde. Fluxo normal de pedestres na faixa, e muitos dando de esperto e atravessando sem respeitar o sinal. Então, eis que surge um cachorro de rua. Ele olhou para o lado que vinham os carros e aguardou. O sinal abriu para os pedestres e ele atravessou -na faixa- a rua e depois, seguiu o seu caminho e andando no passeio.

Agora me pergunto: será instinto, condicionamento ou “vamos na boleira”? Seja o que for o cachorro é bem mais civilizado que muita gente que eu conheço que atravessa fora da faixa e com sinal aberto e depois é atropelado, ou leva um buzinasso, e ainda coloca a culpa no motorista do carro.

Não tem aquela frase: “quanto mais conheço os homens mais confio nos meus cachorros”? Pois é, sejamos mais atentos aos nossos amigos de quatro patas, pois eles podem nos ensinar muita coisa, inclusive a sermos mais “chics”.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Um fato inusitado

Semana passada, aqui no blog:

"Incrível! Há objetos que tem como função serem perdidos e a danada da sombrinha é um deles.Não é possível! Elas devem ir para outra dimensão, porque eu não conheço ninguém que tenha achado alguma sombrinha perdida. Ou vai dizer que você já achou alguma ali, paradinha, no canto da sua porta?"

Ontem, na Faculdade:

Lá estava eu no laboratório de informática quando de repente, um garoto me cutuca e pergunta se a sombrinha no chão era minha, eu disse que não. Começa o diálogo:

Eu: Mas aproveita! Pega ela pra você. Sombrinha é uma coisa que ninguém acha.
Garoto: Ah, mas vai ficar estranho eu sair com ela aqui, to sem nada. Mas ela cabe na sua mochila, pode ficar com ela.

Nos despedimos. Pensei: pego a sombrinha ou não pego?
Ah, quer saber, peguei a sombrinha.
Afinal, não poderia deixar passar essa oportunidade: achar uma coisa que todo mundo perde mas ninguém acha.

Eba, agora tenho duas sombrinhas.
Que venham as chuvas!
hahahahahaha

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Quase um texto de Stand Up Comedy

Atualmente, o teatro brasileiro foi invadido por um novo segmento de humor, o Stand Up Comedy. De origem americana, a “comédia em pé” nada mais é que colocar um humorista, muito bem articulado e no papel dele mesmo, conversando com o público sobre assuntos variados, porém, que todos têm conhecimento.

A partir disso, resolvi ensaiar um pequeno monólogo, de autoria própria, que pode muito bem ser usado durante um espetáculo. Atenção humoristas de plantão: se interessarem pelo texto, quero meus Royaltys!

Por que perdemos as coisas?

Estava outro dia conversando com uma amiga e comentei que havia perdido alguma coisa. Subitamente ela me perguntou: "Onde você perdeu?"

Para não ser taxada de mal educada, não soltei nenhuma frase desagradável, mas pensei sobre o assunto. Por que quando falamos que perdemos alguma coisa tem sempre uma alma boa, no intuito de nos consolar, que pergunta se sabemos o local onde, supostamente, perdemos o tal objeto.

Gente, se eu soubesse onde poderia ter perdido alguma coisa, automaticamente eu não teria perdido, certo? Com certeza eu retornaria ao local e provavelmente, resgataria a coisa na qual estaria no status de perdida.

Agora eu te pergunto: se todo mundo soubesse onde havia perdido alguma coisa não existiria o achados e perdidos, não é?

Não haveriam tantas taxas de emissão de segunda via, cobrança indevida em cartões de crédito ou contas telefônicas. Ou também uma quantidade significativa de sombrinhas e guarda-chuvas esquecidos, não é?

Incrível! Há objetos que tem como função serem perdidos e a danada da sombrinha é um deles.Não é possível! Elas devem ir para outra dimensão, porque eu não conheço ninguém que tenha achado alguma sombrinha perdida. Ou vai dizer que você já achou alguma ali, paradinha, no canto da sua porta?




Ps:
Novo vício: Suco de Abacaxi com Hortelã.