segunda-feira, 6 de julho de 2009

Considerações sobre a amizade

De uns tempos pra cá, venho observando o comportamento humano perante o grau de amizade existente entre duas pessoas. Conclui que quanto mais afinidade e intimidade que você tem, menor é o seu estagio de educação.

Não entendeu? Simples!

Pegue como exemplo duas pessoas que estejam inseridas em seu circulo de amizades, mas lembre-se que uma deve ser aquela indispensável pela sua existência, aquelas que você sente liberdade até pra fazer cocô de porta aberta e a outra, uma que você não contaria nem que quebrou a unha tentando abrir uma lata de Coca-Cola.

Agora, mande um recado para ambas, seja por sms, MSN ou Orkut:

Amiga do peito:

“Fala, pirua, tudo certo? Passando pra deixar um pedala Robinho e vai tomar no cu”

“Amiga”:

“Oi querida, como vai? Passando pra desejar uma boa tarde. Beijos.”

Pausa:

Concordo que para a “amiga” ninguém iria perder tempo em mandar um recado, mas são situações hipotéticas e rotineiras, todo mundo já fez uma social na vida, por favor!

Não é diferente? Mas era pra ser ao contrário, vejo isso com os apelidos que damos aos nossos amigos e para os menos desprovidos de nossa preferência, usamos um simples “querido” ou “querida”. Se um dia alguém te chamar assim, já sabe...

Me dei conta disso quando recebi um recado no Orkut de uma grande amiga, que dizia mais algo mais ou menos assim: “Fala potrancona, como vai essa força? Quando você vem aqui na loja para eu te dar uma voadora? Some não!”

De amigo: “Como vai infeliz? beijos”.

De um outro amigo, pelo celular: “Mané é o c...Chata! Chata, chata, chata e chatona”.

Dan me atendendo no celular: “Olá pessoa que não tem um laptop!” ou “Fala exu sem luz”.

E também nas minhas singelas retribuições:

“Fala coisa chata, saudades de você”, “To passando pra te deixar um pedala Robinho”, “Fala exu tranca rua”, etc.

Bom, amigo que é amigo chega mesmo é na voadora!

Um beijo a todos os meus amigos! E olha que nem é dia do amigo, hein?

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Abaixo às piadinhas...

Há uma semana o mundo está vazio, triste. Perdemos o cara que revolucionou todos os conceitos já existentes sobre música, espetáculos, videoclipes, dança, modo de vestir e agir. Aquele que foi o primeiro a abraçar causas sociais e levantar a bandeira de que o futuro está nas crianças, atitude que gerou polêmica. Injustiçado ou impune? Nunca saberemos.

Morreu de forma prematura e inesperada.

Deixou o mundo órfão sem a sua presença, mas soube garantir uma herança que vai atravessar gerações, inclusive, de gente que ainda nem nasceu.

Ele foi único. Impar. O Rei!

Foi bizarro. Foi imprevisível. Foi criança em um corpo de adulto. Foi o reflexo de uma infância conturbada, muito comum hoje em dia.

Pode até virar piada, assim como todas as personalidades estão sujeitas. E nestes últimos dias, foi o que mais foi feito, vejam alguns exemplos:

“Qual será a cor do fantasma de MJ? Preto ou Branco?”

“O que falaram quando MJ chegou ao céu? Escondam o menino Jesus”

“Qual a primeira mudança no céu? Vestir os anjinhos”

“Finalmente descobri a causa da morte de Michael Jackson. Ele morreu porque parou de viver.

“Lembra aquele clip que o Michael saia da tumba e era um zumbi e tal? Pois é... agora q a gente vai descobrir se aquilo era verdade”

“You are not alone, Michael! Tem Dercy, Chacrinha, Padre Voador e o Clodovil... Thriller!! Thriller night!.”

“Fazer piada com MJ nesta altura é humor negro ou branco?”

Mas sem dúvida, essa foi a Top de todas:

Meia-Hora de sexta-feira, dia 26 de junho de 2009.


Fecho este texto com uma frase retirada do blog Cérebro Plano:

“Obrigado, Michael. Você certamente foi para o Pop o que outras lendas, como Elvis, Beatles e Hendrix, foram para o Rock.


Michael Jackson não se discute, se aceita e gosta. Ponto final.