quarta-feira, 21 de abril de 2010

É hora de dar Tchau!


Não só de crônicas se vive uma pessoa, não é verdade queridos leitores? Nada é para sempre, assim como este blog. Foram quase quatro anos compartilhando com vocês momentos especiais da minha vida, mas, é chegada a hora de partir para outros caminhos e mudar certas rotinas. Já tenho deixado este blog bastante desatualizado, muitos que ainda comentam perguntam quando vai ter novidades, eu volto aqui, posto alguma coisa “meia-boca” só pra constar e mesmo assim não fico satisfeita. Então, resolvi partir para outros textos e novas visões. Muitos aqui sabem que, coincidentemente, este ano de 2010, passo a encarar uma nova etapa de vida: a profissional. E esse é um dos motivos pelo qual resolvi abandonar esta linha editorial que venho feito ao longo de minha experiência acadêmica. Vamos encarar os blogs como um meio de se projetar para o mundo, utilizando recursos e escrevendo coisas que podem ser úteis às outras pessoas. Logo, acho que continuar falando do meu próprio umbigo não vai levar ninguém a lugar algum, até mesmo eu, concordam?

Óbvio que sentirei saudades dessa casinha, deste pinguim, das pessoas lindas que tive contato por aqui.  Mas chegou a hora de dizer “tchau” ao passado e encarar um novo ciclo que já começou.

Antes que todos comecem a chorar, inclusive eu, tenho uma boa notícia: arranjei outra casinha! Ela ainda está passando por ajustes, mas acredito que neste novo projeto vou conseguir executar e organizar melhor as ideias, escrevendo sobre diversos assuntos que tenho vontade, não somente aquelas “crônicas” que vivemos diariamente.

O novo Blog se chama “Balaaio”, o endereço segue abaixo. Aguardo a visita de vocês por lá também. Eu prometo, será divertido!


O “Crônicas” ainda ficará ativo, mas sem postagens. Só pra vocês já irem matando um pouco a saudade, rs.

No mais, agradeço a todos pelas visitas, comentários, risos e choros. Aprendizado compartilhado e amadurecimento. Obrigada de coração!

Quem quiser, abaixo deixo meu email e Twitter para nos falarmos, afinal, já bem disse Abelardo Barbosa: “Quem não se comunica, se trumbica!”.


Um beijo e até breve! 

terça-feira, 20 de abril de 2010

Olá, tudo bem?

E cada vez mais eu me supero com este blog. Uma de minhas metas para este ano era procurar mantê-lo atualizado por, pelo menos, uma vez pro mês. Mas, alguém me explica por que inventaram o Twitter? Sério, escrevo mais lá do que aqui, isso é óbvio, mas é que às vezes sintetizar as coisas em 140 caracteres é um pouco mais prático. Mas aí, resolvi olhar para o blog depois de alguns meses e vi comentários bastante saudosistas, pedindo para novos textos e tal.
Bom, seria interessante que eu fizesse um apanhado das coisas que rolaram nestes três meses, mas vou fazer diferente dessa vez. Olhando meus arquivos, olhei minha pasta de “textos inacabados” e resolvi compartilhar uma história de minha adolescência, que por sinal, tem a ver com a maturidade e o momento de vida que estou passando agora. E para um próximo post, prometo fazer este apanhado e compartilhar com todos vocês. Fiquem agora com este texto, escrito em agosto do ano passado, por isso, a defasagem de alguns dados:





Quando as coisas não superam a nossa expectativa“No último sábado, fui para a balada com uns amigos. Ao chegarmos ao local, que é muito badalado aqui em Juiz de Fora, me lembrei de uma passagem muito engraçada da minha adolescência, e que hoje, aos 22 anos, percebi o quanto me decepcionou.



A primeira vez que fui a este local eu tinha apenas 17 anos. Era uma festa fechada, portando, não tinha essa coisa de “só maiores de 18 podem entrar”. Bom, fui com amigas maiores de idade, e quando entramos todas elas tinham pulseiras, logo perguntei pela minha e me disseram que a pulseira era pra ter acesso ao segundo andar e só maiores de 18 poderiam subir. Fiquei frustrada e curiosa para saber o que tanto tinha naquele segundo andar.



Algum tempo depois, quando completei 18 anos, voltei lá em um dia de balada normal, achando que já poderia subir. Mais uma vez outra negativa: só maiores de 21. Continuei intrigada em saber o que tanto tinha lá em cima.
Por um tempo, resolvi deixar de perder o meu tempo em tentar descobrir o que de tão secreto havia naquele segundo piso. No mínimo, só poderia ser uma balada só para galera da maçonaria ou qualquer outra sociedade secreta da cidade.

Este ano, fui a um show neste mesmo lugar. Oba, com 22 anos já poderia subir e descobrir o que tanto tinha lá em cima. Pois bem, a hora chegou. Subi. Quando olhei ao redor percebi que o local se tratava de uma outra pista de dança, bem menor, uns sofás e um bar. Nada em especial, só uma versão reduzida do original.

Confesso que fiquei bem frustrada, pois esperava coisas mirabolantes, tipo gogoboys dançando freneticamente ou algum tipo de substância ilegal sendo liberada em grande escala, ou até mesmo membros de sociedades secretas se divertindo junto aos reles mortais. Mas não. Na mini-pista de dança, além das bebidas e cigarros já comuns, as pessoas nas quais dividiam o mesmo espaço que eu, não passavam de patricinhas e mauricinhos, e muito deles, sem nada na cabeça, só com a idade mais avançada.”