quarta-feira, 21 de maio de 2008

Peculiaridades de um aparelho ortodôntico

Hoje recebi uma notícia mega-empolgante: vou tirar meu aparelho ortodôntico até, no máximo, dezembro deste ano. Não é demais?

É, acho que nunca falei neste blog que eu, no momento, estou usando um aparelho nos dentes. Alias, eu até meio que pseudo-falei, afinal, prometi um post sobre o assunto, porém ele nunca foi escrito.

Mas atenção senhoras e senhores, eis que uma promessa é cumprida aqui neste blog! Vamos falar das...

... peculiaridades de um aparelho ortodôntico:

Usuária desde janeiro deste ano (parece até depoimento de ex-drogada, mas enfim), pude constatar que o fato de ostentar em minha cavidade bucal cerca de 32 quadradinhos prateados e dois fios presos a eles é uma tarefa um tanto quanto “agradável”, fora os acessórios agregados como borrachinhas e placa de metal no céu da boca.

A dor proveniente após o dia de manutenção só supera a dificuldade de falar e a facilidade de cuspir (involuntariamente), chegam a ser um paradoxo, mesmo porque você só cospe se conseguir falar. O problema maior está na hora das refeições, para isso fiz uma pequena lista de alimentos complexos de se ingerir:

Carnes, em especial frango;
Lingüiça de churrasco;
Queijo derretido;
Presunto;
Alface;
Arroz;
Quiabo;
Banana;
Manga;
Feijão.

Sujar é fácil, o difícil é limpar. Mas não se preocupem, segue abaixo uma lista de acessórios que muito contribuem para a limpeza e conservação do aparelho:
- Esqueça a Colgate 360, a escova para aparelho é diferente e possui uma leve depressão entre as cerdas centrais.
- Escovas interdendais, aquelas de um tufo só.
- Fio dental, que serve como terapia ou momento de relaxamento.... ou não.
- Anticéptico bucal.

E para fechar com chave de ouro, nada melhor do que as famosas “frases agregadas por quem usa aparelho e quer mantê-lo limpo 100% do tempo", ou, "frases de um dentista”:

-“Tem urubu na cerca?” - quando se come feijão.
-“Tem canarinho na cerca?” – quando se come milho verde de espiga.
-“Posso ser feliz?” – quando quer a certeza que não há nada agregado ao aparelho além do arame, resina e brackets (sic).

P.S.: Alguém lembra do caso da franja que eu contei por aqui? Pois é, hoje também cortei meu cabelo e adivinha: cortei a bendita franja, porém (frise bem o porém), é uma franja jogadinha, nada de franjinhas falsas ou a lá Silvia da novela das oito, muito menos EMO. Nããão, simplesmente fashion!
P.P.S: Vamos ver até quando essa falta de hostilidade entre eu e a franja vai durar...

sábado, 3 de maio de 2008

Quando te perguntam chuchu e você responde abobrinha – no melhor sentido da coisa

A única explicação plausível para tais atrocidades deve ser o excesso de Fast-food que tenho ingerido ultimamente. Levando em consideração que Juiz de Fora ostenta agora um Shopping Center de acordo, o Independência Shopping, tudo leva a crer que Mc Donalds, Burguer King, Girafas, Habibs,Bob’s, Subway, etc, etc e etc farão parte do meu cardápio com mais periodicidade. Não sei se isso é ruim, mas em dois dias de consumo alteraram totalmente a minha atenção às perguntas factuais e paralelas em uma conversa entre amigos.

Situação 1:

Estava descendo a Avenida Independência de carro com amigos da faculdade, obviamente voltando do Shopping, passamos em frente à Thema (local do meu antigo estágio), daí eu comentei:
Eu:
- Já trabalhei ai.
Amiga comentando sobre o New Beetle que estava na frente da loja:
- Eu acho esse carro lindo!
Amigo que estava no volante perguntou:
- De quanto a quanto?
Eu, respondendo à pergunta dele:
- De junho de 2006 a setembro de 2007
Amigo:
- Não Bárbara, quanto que custa o carro...
Eu:
- Ah ta...


Situação 2:

Chegando em casa, no mesmo dia da situação 1, comentei com a minha mãe que precisava comprar algumas blusas de lã:
Eu:
- Preciso comprar uma blusa de lã, grossa, que nem aquela minha de botão, só que fechada.
Mãe:
- Vermelha?
Eu:
- Não mãe, bege mesmo!
Mãe:
- Não Bárbara. Perguntei se é no modelo daquela sua vermelha, não a cor da blusa.


PS: Logo conclui que o excesso de Fast-food, além de me engordar (Super-size me ?), não vai ser legal!
PPS: Domingo irei apelar para o Sushi, mais light, não?
PPS: Não to ganhando nada, absolutamente N-A-D-A, ao citar essas redes de Fast-food, ok?

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Quando a prática não leva à perfeição

Muitos falam que a prática leva à perfeição, mas no meu caso a tal prática resulta em erros grotescos que, por falta de atenção, são destinados a crises de risos pelos colegas de sala. Pois bem, a pérola de hoje é...

... o verbo “manteu”.

Estava na aula de ciberjornalismo, ou seja, uma disciplina que aborda toda a temática de blogs na internet, principalmente sobre o uso dos mesmos na cobertura de fatos jornalísticos. Trocando em miúdos, a matéria trata de instruir os futuros jornalistas a escrever matérias informativas publicá-las na web (ou ciberespaço, como queiram). Além de dicas de formatação e montagem de blogs.

Pois bem. Lá estava eu produzindo meu texto (detalhe que eu levo cerca de 20 minutos para me concentrar diante da tela do computador para ver se sai alguma coisa, isso é fato, logo está explicado a falta de periodicidade das postagens no blog, mas enfim), que era baseado em informações publicadas na Folha de São Paulo, sobre o caso da Austríaca que foi mantida prisioneira no porão da casa do pai por 24 anos. Eu realmente detesto escrever sobre um determinado assunto no qual eu não tenho domínio, mais um agravante no meu tempo de concentração.

Logo quando começou a sair alguma coisa eu pensei logo no título, que foi:

“Pai MANTEU filha aprisionada por 24 anos”

O Word marcou o verbo “MANTEU”, eu cliquei nas sugestões gramaticais e nenhuma alternativa. Fiquei encucada com aquilo, possessa até. Não satisfeita em somente xingar o Word, resolvi perguntar o professor se estava certo o verbo “MANTEU”, nisso, uma amiga minha me corrigiu dizendo: “Bárbara é MANTEVE”, e completou: “você não falou isso não...”

Sim, foi o motivo da noite e meu professor ainda indagou: “Olha a qualidade textual que o professor está sujeito a ler!”.

Logo podemos concluir que quanto mais você pratica, mais sujeitos à imperfeição você estará.