terça-feira, 20 de abril de 2010

Olá, tudo bem?

E cada vez mais eu me supero com este blog. Uma de minhas metas para este ano era procurar mantê-lo atualizado por, pelo menos, uma vez pro mês. Mas, alguém me explica por que inventaram o Twitter? Sério, escrevo mais lá do que aqui, isso é óbvio, mas é que às vezes sintetizar as coisas em 140 caracteres é um pouco mais prático. Mas aí, resolvi olhar para o blog depois de alguns meses e vi comentários bastante saudosistas, pedindo para novos textos e tal.
Bom, seria interessante que eu fizesse um apanhado das coisas que rolaram nestes três meses, mas vou fazer diferente dessa vez. Olhando meus arquivos, olhei minha pasta de “textos inacabados” e resolvi compartilhar uma história de minha adolescência, que por sinal, tem a ver com a maturidade e o momento de vida que estou passando agora. E para um próximo post, prometo fazer este apanhado e compartilhar com todos vocês. Fiquem agora com este texto, escrito em agosto do ano passado, por isso, a defasagem de alguns dados:





Quando as coisas não superam a nossa expectativa“No último sábado, fui para a balada com uns amigos. Ao chegarmos ao local, que é muito badalado aqui em Juiz de Fora, me lembrei de uma passagem muito engraçada da minha adolescência, e que hoje, aos 22 anos, percebi o quanto me decepcionou.



A primeira vez que fui a este local eu tinha apenas 17 anos. Era uma festa fechada, portando, não tinha essa coisa de “só maiores de 18 podem entrar”. Bom, fui com amigas maiores de idade, e quando entramos todas elas tinham pulseiras, logo perguntei pela minha e me disseram que a pulseira era pra ter acesso ao segundo andar e só maiores de 18 poderiam subir. Fiquei frustrada e curiosa para saber o que tanto tinha naquele segundo andar.



Algum tempo depois, quando completei 18 anos, voltei lá em um dia de balada normal, achando que já poderia subir. Mais uma vez outra negativa: só maiores de 21. Continuei intrigada em saber o que tanto tinha lá em cima.
Por um tempo, resolvi deixar de perder o meu tempo em tentar descobrir o que de tão secreto havia naquele segundo piso. No mínimo, só poderia ser uma balada só para galera da maçonaria ou qualquer outra sociedade secreta da cidade.

Este ano, fui a um show neste mesmo lugar. Oba, com 22 anos já poderia subir e descobrir o que tanto tinha lá em cima. Pois bem, a hora chegou. Subi. Quando olhei ao redor percebi que o local se tratava de uma outra pista de dança, bem menor, uns sofás e um bar. Nada em especial, só uma versão reduzida do original.

Confesso que fiquei bem frustrada, pois esperava coisas mirabolantes, tipo gogoboys dançando freneticamente ou algum tipo de substância ilegal sendo liberada em grande escala, ou até mesmo membros de sociedades secretas se divertindo junto aos reles mortais. Mas não. Na mini-pista de dança, além das bebidas e cigarros já comuns, as pessoas nas quais dividiam o mesmo espaço que eu, não passavam de patricinhas e mauricinhos, e muito deles, sem nada na cabeça, só com a idade mais avançada.”

Um comentário:

Brunno Leal disse...

Estava no Privelege, né. haahahah
Adorei o post, e adoro a sua cidade, tanto que estarei aí no sabado. srssrsr
Deve manter o blog sempre atualizado!
Beijos.